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É O MESMO SENTIR / PENSAR - KANT / AQUILINO RIBEIRO
(MAGNUS AMARAL CAMPOS)

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Depois de o SchvOOng ter feito um esquadrinhamento do próprio SchvOOng, ficou muito mais difícil termos acesso aos que outros escrevem. Por sorte, ou pela ajuda de Deus, entrei escrevendo um arigo em FILOSOFIA ESTÉTICA e me deparei com este que é muito mais importante porque mostra aquilo que eu falava a um néscio, um boçal daquí do SchvOOng, um daqueles animais que tentam impor sua verdade, à força, como ditadores boçais, pautados da arrogância de suas ignorâncias. Dou, contudo, ciência a todos aqueles que foram ler que este era o CERNE DE IMMANUEL KANT E ARTHUR SCHOPENHAUER E QUE NÃO FOI ENTENDIDO POR NINGUÉM ! PORISSO, não se considere um débil mental por não conseguir entender o que NÃO é para ser entendido por humanos " normais ". Fote abraço a todos. Os que quiserem, podem me contactar através de meu telefone - (011)7283.8959 - Magnus Amaral Campos - "O TRADUTOR" - médico devidamente inscrito no CREMESP sob número 36.185 e que disputará as próximas eleições , ano que vem , como cabeça de chapa. Visite meu site - www.neurosehomossexual.com.br [BR]
A ontologia, como primado da existência sobre a essência, não interessa aqui e agora para nada. O que é que nós sabemos? Sabemos que pensamos que sentimos que pensamos. Assim, o mesmo é pensar e sentir e vice-versa. [BR]O sentimento estético, que é o que aqui nos ocupa o pensamento, foi intuído por Kant, em especial na Crítica da Faculdade de Julgar . Aquilino Ribeiro é um pensador da estética da natureza. Não será arriscado afirmá-lo. E, a juntar ao sentimento/pensamento humano do bicho-homem, Aquilino integra os bichos-bichos (e até os bichos-plantas ), como seres de sentimentos, logo de pensamentos: “Quando se passa à vista dessas serranias, perfiladas no horizonte, que têm o seu quê das monticulações dos formigueiros, cheias de povos, de passaredo, de bicheza humana e montesinha, toma-nos, da projecção de nossa pequenez sobre a imensidade e o mistério da distância, um sentimento que tanto pode ser de exaltar como de deprimir.” [BR]Dizia Kant que quem nos rouba a palavra, rouba-nos o pensamento. De facto, a sua capacidade de comunicar é a possibilidade que temos, ainda hoje, de tentar compreender o seu pensamento. Assim se passa com os escritores, assim se passa com Aquilino. A linguagem é o oxigénio da natureza. Seja através de sinais sonoros, visuais ou outros, seja através da palavra articulada, tudo na natureza é comunicante. [BR]Em Kant, afirma-se o primado da natureza sobre a arte e da beleza natural sobre a beleza artística. Em Aquilino, também: “De resto, a Primavera é uma pintora inigualável, enciclopédica, senhora de uma paleta que está ainda para nascer o grupo impressionista ou o laboratório de croma capaz de a suplantar.” Kant afirma, na Crítica da Faculdade de Julgar : “Tomar interesse imediato pela beleza da natureza é sempre sinal de boa alma; e se este interesse é habitual, pelo menos indica uma disposição do ânimo favorável ao sentimento moral, se de bom grado se associa à contemplação da natureza.” Em Aquilino Ribeiro, o sentimento estético e o sentimento ético não se confundem, mas comungam da mesma malga: o amor pela natureza. Diz Urbano Tavares Rodrigues em O Génio de Aquilino , que Aquilino Ribeiro “é livre-pensador e anticlerical, mas uma irreprimível atracção o faz abeirar-se dos franciscanos. Percebe-se. A religião deles é de amor, não de castigo e, pobre de teorética, abre-se toda para a natureza.” [BR]Não se pretende aqui acentuar as semelhanças entre Kant e Aquilino Ribeiro. Kant foi filósofo, Aquilino foi um homem de letras, um romancista, um contador de histórias. O que há em comum é o respeito pela natureza e pelos homens, dignificados por um sentimento estético, proporcionado por um favor da natureza. A filosofia de vida também terá pontos em comum. Mas o que parece uni-los como a água ao copo, é a intuição do pensamento como sentimento. E, neste, a nobreza do sentimento estético. [BR][BR]Porquê Aquilino? Porque é um escritor português, do século XX; porque é uma esperança, de que o estético venha a prevalecer simplesmente por aquilo que é – um desinteresse interessado, um sentimento pensado, uma forma digna de vida. Para Aquilino, a natureza vale pelo que sente, pelo que dá e pelo que merece. O homem, para ser homem, tem de (se) merecer tamanha dádiva. Em Kant, o sentimento estético permite pensar a natureza como teleologia. O mesmo nos diz a prosa poética de Aquilino Ribeiro: “Dado que pudéssemos medir o mundo por outra toeza, outro galo nos cantara. Mas a nossa insignificância exige precisamente esta pessoalidade de comensuração, donde resulta que a Primavera, por exemplo, não é um fenómeno com a sua ciclicidade de todo independente do indivíduo, mas uma forma do seu estado de ser. As rosas têm mais ou menos perfume conforme o momento de sensibilidade de quem as aspira. O prado de um proprietário é sempre mais bonito que o prado do vizinho. (…) Se o homem tivesse olhos, como asmáquinas fotográficas, puramente objectivos, gozaria por certo o mundo de forma invariável, um só tom, uma só forma, uma só gama. Todavia é na diversidade da retina que reside a ciência: o bem e o mal. Uniforme só o olhar dos anjos.” [BR][BR]Que valor para a filosofia, enquanto estética da natureza? E que natureza, como objecto ou paradigma estético? Será este um (ou o) caminho para salvar a natureza e a relação do homem com ela? A escolha de Aquilino Ribeiro tem sobretudo a ver com as possibilidades de resposta a questões como esta. Penso que não foi em vão. [BR][BR]Ficou guardado para o fim um dos trechos mais refrescantes da Geografia Sentimental : “A existência de um depende do excídio de outros. Esta ciclicidade da vida e da morte poderia fazer desesperar da nossa condição de viventes, se nos puséssemos a filosofar. Quem se dá ainda a tão fútil passatempo?” [BR]Forte abraço a todos.[BR]Magnus[BR][BR]
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