O Estado de Sao Paolo
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Conselho de Ética para quê? - 28/04/2007 Por 9 votos a 4 o conselho de ética aceitou a premissa de que os senhores deputados Paulo Rocha PT-PR, Valdemar da Costa Neto PR-SP e João Magalhães PMDB-MG, por terem conseguido se reeleger, foram absolvidos pela população pelos deslizes da legislatura passada, não cabendo a seus pares julga-los novamente. Este fato se tornou relevante, pois no mandato anterior os parlamentares renunciaram a seus mandatos para evitar serem cassados, que se tivessem confiado mais no corporativismo da camara, poderiam ter sido absolvido como os outros que o foram. O procurador-geral da republica apresentou denuncia contra os dois primeiros. Paulo Rocha por ter recebido R$ 920 mil do valerioduto. Costa Neto por R$ 6.500 mil do mesmo esquema. Já Magalhães, apontado como membro da máfia das ambulâncias, não foi julgado na legislatura anterior, por pura falta de tempo, pois a legislatura acabou antes que se pudesse levar seu processo a assembleia do conselho de ética. Os grandes responsáveis pelo arquivamento dos processos foram os deputados Dagoberto Nogueira PDT-MS e José Eduardo Martins Cardozo PT-SP que apresentaram os termos em relatoria, com total apoio do governo que não desejava que o mensalão fosse novamente relembrado. A questão que fica, é que apenas 39 deputados, conseguiram se eleger com seus próprios votos, sendo que os demais necessitaram de votos de outros para conseguir atingir o quociente eleitoral dos respectivos Estados, e este último foi o caso dos três deputados absolvidos. Desta forma a tese apresentada cairia por terra se seus pares fizessem uma verificação mais profunda.
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