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Dia das Mães
(Renato Landim Rosas)

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DIA DAS MÃES Aproxima-se o dia das mães, oportuno momento para que façamos uma homenagem àquele ser único a quem tanto devemos amor,carinho e gratidão. Muito já se disse acerca da comemoração desta data; que, na verdade, o dia das mães deveria ser celebrado e lembrado todos os dias; de ser algo criado pelo comércio com o simples objetivo de faturamento,com pouco ou nenhum conteúdo sentimental. Mas o que importa nessa época é que sempre somos tentados a elevar nosso pensamento a ela e nos ajuda a refletir sobre a relação com nossa mãe.
A natureza em um de seus mais sábios momentos concede exclusivamente 'a mulher o poder divino de gerar uma vida, proporcionando um instante único e espetacular, que nunca as mais belas e destacadas palavras são capazes de traduzir.
Qual mulher não se transforma em raro exemplar de beleza ao exibir sua gestação, carregando no ventre e no coração uma responsabilidade e um compromisso para toda a vida. Chega o instante em que se depara com uma nova etapa na vida, e quando várias mudanças em diversos sentidos começam a se fazer notar,e justamente nesse momento são às mães a quem recorremos em busca de auxílio e acompanhamento.
No instante em que a mulher quase que sem perceber passa da condição de filha para a de mãe vive como se carimbasse um passaporte para a felicidade.É como subir um degrau na íngreme escada da vida e, como que por encanto, está às voltas com sonhos,metas e projetos ansiosamente traçados para aquele ser que vai chegar e que se procura alternativas para as agruras e dificuldades que o mundo vai pôr diante de seu herdeiro. Ainda assim, apesar de toda e qualquer dificuldade eventual, nada será capaz de esmorecer a força,a garra e a determinação de uma mãe,suportando até a dor do parto, uma dor abençoada e que por mais sofrida que venha a ser, logo se dissipa ante a dádiva que está prestes a receber.
Alegrias e adversidades; choro e riso; susto e conforto são geralmente elementos que pontuam cada encontro da mulher com a divindade materna, sem escolher idade, condição social, raça, preceitos religiosos e até, quem sabe, épocas distintas. Não importa que a gestação esteja ocorrendo dentro de um palácio ou sobre uma palafita, pois mais forte será a luz que está por vir, e com ela carregando o seu mais intenso brilho. A maternidade reluz intensamente e da mesma forma, não privilegiando o seu destino, pois há de saber que onde quer que seja, não há de faltar o possível e o impossível para o seu crescimento e bem-estar. Luxo e pobreza são, assim, secundários no ambiente no qual mãe e filho serão tratados e cercados de cuidados de igual maneira por mais que nossos olhos não possam enxergar, mas plenamente visíveis,compreendidos e superados pelo calor materno.
Uma vez em contato com o mundo, toda mãe, embora não limite esforços com garra e força, deve sentir que, rompido o cordão, aquela vida não lhe pertença mais, e sim agora seja quase um cidadão do mundo, com vida própria e lutando desde já para trilhar o seu próprio caminho, em que serão fundamentais os ensinamentos e exemplos passados por nossas mães. E embora tenha no fundo da alma plena consciência disso, qual mãe há de ver seu herdeiro dissociado àquela figura que cabe nos braços,que mama no peito, que chora, que ri e que faz pirraça. Não importa que a "criança" tenha um, dez, vinte ou quarenta anos. Para as mães seremos sempre eternas crianças. Mas mãe pode tudo e sempre há de ser perdoada...
Quando por um motivo ou por outro não compreendemos o excesso de zelo delas, algumas vezes provocamos um ligeiro desentendimento, mas que logo será dissipado. E por mais que tentemos nos convencer que fizemos tal escolha acertada, lá estará sempre ela, atenta e vigilte, seja para um "puxão de orelha"ou para um confortável afago. Por mais voltas que o mundo dê, por mais saborosas ou amargas tenham sido as lições que a vida nos apresenta, ou mesmo que faltem respostas ou um estrada reta para enfrentar os nossos problemas, sempre haverá o colo aconchegante de nossas mães a nos esperar e a nos aquecer.
O momento é delas, das mães. E estas linhas têm apenas o desejo de prestar uma singela lembrança e homenagem não apenas às que são mães ou as que não são, mas que têm as suas perto de si.Quem sabe se agora há aquelas que por uma razão real ou fútil estejam brigadas e no aguardo apenas de uma troca de olhar ou de uma conversa? Quem sabe se neste momento não está por vir a notícia de que alguém vai ser mãe? Quem sabe se agora mesmo a sua mãe esteja do seu lado, imaginando somente um abraço apertado e transbordando de carinho? Talvez sua mãe esteja longe fisicamente, mas estará bem perto do seu pensamento e tenha certeza de que está habitando o seu coração com uma enorme dose de saudade e de carinho.
Não podemos nos esquecer daquelas que, por opção, não desejam o compromisso com a maternidade e aquelas cuja natureza não lhe permite tal realização, mas que, mesmo assim, fazem muito por seus semelhantes e emprestam seu carinho e amor aos que precisam de auxílio e de solidariedade. E que palavras dizer para aquelas mães que tiveram arrancadas de perto de si sua jóia mais preciosa. Uma dor sem medidas, que somente a luta e a perseverança podem atenuar, sem nunca perder a esperança de um breve reencontro.
Quando o assunto é mãe, logo nos vem a mente um misto de alegria, ternura e felicidade pelo fato de podermos conviver com elas. No curso da vida, entretanto, somos forçados a nos deparar com uma dura realidade quando este laço de desata e então passamos a guardar todos os momentos vividos numa inaginável caixinha dentro do coração. É como se um abismo se formasse aos nossos pés numa queda livre em que buscamos respostas para uma série de indagações diante do que o destino nos impõe. Não raro chega-se até a, num acesso de descontrole, a brigar com o Criador e passamos a nos perguntar por que isto veio acontecer logo conosco e justamente com nossa mãe. O certo é que passamos a vida a pensar que tal dia nunca chegará e sempre passamos a conviver com um sentimento de posse atrelado ao ciúme. É como um vaso de cristal que um dia se quebra. A verdade, porém, é que por mais que tenhamos explicações, jamais acataremos qualquer teoria e restando uma brutal saudade.
Mãe é muito mais do que apenas três letras, além de de ser uma palavra que soa bem aos nossos ouvidos. É algo de valor maior que uma mina de ouro reluzente. Mãe é incomparável, tenra e absolutamente única. Portanto nesse momento dedicado às mães, esteja a sua perto ou longe, tendo a conhecido ou não, seja adotiva ou biológica e estando neste ou em outro plano, resta-nos a certeza de sempre havemos de ter em quaisquer circunstâncias alguém a olhar por nós...



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