Diário da História de Portugal
(José Hermano Saraiva; Maria Luisa Guerra)
Resumo:Esta obra aborda o contexto histórico geopilítico do início de Portugal, introduzindo, como ponto referencial de partida, a cidade de Guimarães, no ano de 1124. Em estílo jornalístico quotidiano. Meu interesse é a formação psicossocial da mentalidade porguesa, pois sou tataraneta dessa pequena grande nação e pesquisadora nata de comportamentos humanos. Meus questionamentos e interrogações, a cerca dos comportamentos políticos-sociais e suas consequentes influências de massa, fizeram-me chegar a esta grande obra histórico-social portuguesa.Está marcada por tragédias, intrigas familiares internas e externa(Espanhóis, Germânicos, Franceses, Mouros, Africanos, Brasileiros, etc.) hábitos rígidos, comportamentos familiares internos de ódios profundos, rancores e mortes, tanto entre pais e filhos como entre irmãos vinculados ao sistema político. Relações internas e externas sob o domínio dos interesses comerciais. Populações governadas a mãos de ferro. Repressões e violências humanas bárbaras. Afirmaçôes potencias linguísticas.
Já em 1196, a França se destacava com sua famosa Escola de Medicina, em particular, com numerosos estudantes judeus. Em 1211, Portugal, sob o reinado de um Rei com mão dura, D. Afonso II, em Coimbra, pôs limites entre a igreja e sua força mercantilista e os poderosos e seus privilégios, decretando "Leis Gerais Justa e Humanas", entre elas destaco: « OS MATRIMÓNIOS DEVEM SER LIVRES EOS QUE SÃO FEITOS SOB COACÇÃO NÃO TEM BOA SINA. ESTABELECEMOS QUE NÓS, NEM OS SEUS SUCESSORES, OBRIGUEM ALGUÉM A FAZER MATRIMONIO». Fiz este destaque por que é a base de minha pesquisa sobre os comportamentos familiares e suas origens traumáicas. E o mais impressionante é observar que muitos dos costumes, ainda se repetem, como: crises políticas, violências domésticas, caos na administração pública. disputas políticas entre igreja e sistemas de governos, perseguições islâmicas, pandemias, traições, dívidas públicas, modas.
«Tempo de Progresso com D. Dinis em 1281«. Um Rei que inspirou alegria, esperanças e novos comportamentos sociais mais humanitários, influência de novos estudos, progresso cultural, etc. Vejo neste fragmento, o quanto um ser humano político, com poder de influências profundo e decisivo, imbuido de uma mente proactiva, provoca e induz novos comportamentos e mudanças de atitudes colectivas quotidiana.
No ano de 1300, num balanço de um século, já havia preocupação com o meio ambiente e ordens para proteger as árvores. Já havia casas para alugar a estudantes em Coimbra.E o que mais atraiu-me a atenção: o poder do conhecimento e a transformação do comportamento humano familiar. « UMA CORTE DE POETAS: Pai, Filhos e amigos. -Lisboa, 1315. Diz a reportagem: a corte de D. Dinis é uma corte brilhante onde muito se pratica o amor as letras. Nas composições do rei lê-se uma grande finura de "sentimentos"(grifo meu).As tragédias contra as comunidades judaicas também se fizeram sagrentas e de profunda violência em Portugal, no ano de 1496, em dezembro, por ordem de um rei, que a princípio, acolhe e manifesta-se benevolente, porém pressionado, ordena atrocidades.
Os jornais da época relatam com profundo pesar o modo como os filhos de judeus eram tirados de seus pais e assassinados friamente; alguns pais, em desesperocometeram homicídio seguido de sucicídio, outros vagavam feitos zumbis loucos pelas perdas sofridas; as mães sobreviventes enlouqueciam. Entendo que, neste fragmento de história fatídica desumana, encontra-se a origem do sofrimento psico-emocional, do povo português de hoje. Era, sem dúvida, um ser humano iluminado pelo espírito de fraternidade e amor ao próximo, o governo de D. Diniz. Quem sabe, nos dias vindouros, um espírito brilhante como aquele, desperte neste cenário portugues presente e faça desabroçar as forças profundas da sensibilidade, do conhecimento e amor fraterno entre os portugueses, europeus e demais nações de hoje. Um evento que trouxe profundas mudanças e divulgado em todo a europa, como "A notíca do SÉCULO, no ano de 1499, foi a descoberta das índias, ou mais precisamente: "A VIAGEM QUE MUDOU O MUNDO", narra as viagens marítimas na rota das especiarias. Esta viagem reforçou as descobertas além-mar e o desejo de riquezas de tal modo que logo despacharam "UMA NOVA ARMADA PARA A ÍNDIA", ANO DE 1500, MARÇO.E foi nessa grande viagem que descobriram o Brasil, cujo primeiro retrato falado do povo, assim escreveram: " andam nus, uns se cobrem com vestidos de papagaios e outras aves, comem bicho peçonhentos, arcos de pau-brasil. Não tem vinhas, mas fazem vinho de milho, etc. Noticiário de fome e seca no ano de 1522. Contagem da população portuguesa em 1528 de um milhão e trazentos mil, sendo o maior número na provincia do m i nho e a cidade mais populosa, Lisboa. abalos sismicos no ano de 1531. em 1532, continua os descobrimentos do Brasil. (....). A história portuguesa relata a mistura de todos os povos europeus e não europeus. Reis portugueses uniram-se em matrimônios com mulheres de diferentes culturas, idiomas e costumes. Nasceram filhos e filhas, gerações que formaram um novo modo de pensar e gerir a vida quotidiana, mas recalcadas e portadoras das sementes psico-emocionais ou traços meméticos das gerações anteriores. Repetindo hábitos, atitudes, costumes e propagando sofrimentos, revoltas silênciosas autodestrutivas, hostilidades inter-culturais que só vieram fortalecer os rancores, invejas, ódios, vinganças.É uma história de gerações marcadas por sensuras, atentados, revoltas armadas, conspirações, críticas à professores e educadores, disputas além-mar, facilidades políticas externas, repressões internas. Vez por outra encontra-se uma pequena nota expressando preocupação com a família, o estado, o cidadão. Passa-se o 25 de abril e a crise interna não se resolve. (?).
Entra governo e sai governo e o modelo de atitudes, acções, intenções e atenções se repetem de forma a inviabilizar e fomentar a internalização de princípios éticos, morais e responsabilidades individuais por atitudes pessoais e vida particular. Mantem-se, ainda, o povo preso à um inconsciente colectivo carregados de culpas, medos, timidez e defensivos reactivos. E "A caminho do futuro" continua o povo português, preos às antigas tradições, costumes e hábitos, porém, esqueceram-se, que é necessário parar no presente e refazer os mapas, viver e sentir a vida do presente que é UM GRANDE E VERDADEIRO PRESENTE, pois o futuro a Deus pertence, e jamais torna-se presente. Drª Gelci Nogueira
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