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Messerschmitt Me Bf 109
(E.R. Hickel)

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Caça monoposto Me Bf 109 de 1935. Durante a Segunda Guerra
Mundial, a maioria das nações aliadas olhava o Messerschmitt como uma
arma inferior, quando comparada ao Spitfire e outros caças. Somente com
o passar do tempo foi possível verificar que o Bf 109 era um dos
maiores aviões de combate da história. Tendo voado pela primeira vez em
1935, teve intensa participação na guerra civil espanhola e foi
inteiramente aprovado como aparelho de combate na época da reunião de
Munique (setembro de 1938). As primeiras versões eram os Bf 109 B, C e
D, todos com motor menos potente que o definitivo 109 E. Grande
quantidade do modelo E estava em serviço no final de agosto de 1939,
quando teve início a invasão da Polônia. De lá até 1941, este aparelho
foi, de longe, o mais importante caça da Luftwaffe, tendo sido vendido
em grandes quantidades para diversas outras nações. Durante o primeiro
ano da Segunda Guerra Mundial, os "Emil", como eram denominados os
vários subtipos E, destruíram muitos e variados tipos de caças que se
opuseram a eles, exceto o Spitfire (o qual superou em número de
aparelhos produzidos). Seus pontos positivos eram o tamanho pequeno, a
rápida produção e o baixo custo, além da alta aceleração, subida e
mergulho rápidos e o grande poder de manobra. Quase todos os 109 E eram
também dotados de dois ou três canhões de 20 mm, com alcance e maior
poder destruidor que uma bateria de oito metralhadoras com calibre de
fuzil. Seus inconvenientes eram o estreito trem de pouso, os violentos
sacolejões ao decolar e pousar, o controle lateral extremamente
ineficiente quando em alta velocidade, e o fato de, em combate, os
aerofólios auxiliares das asas freqüentemente se abrirem nas curvas
fechadas, o que evitava o estol, prendia os ailerões e desviava o
piloto de seu alvo. Após 1942 a versão dominante foi o 109 G
("Gustav"), que atingiu mais de 70% do total de aparelhos recebidos
pela Luftwaffe. Embora poderosamente armados e bem equipados, os vastos
enxames de aeronaves "Gustav" em nada eram igualáveis às máquinas tão
boas como os leves E e F, solicitando constante atenção do piloto,
freqüentes acelerações e possuindo características de aterrissagem
descritas como "maliciosas". Somente uns poucos da série H, com
envergadura aumentada, para grandes altitudes, foram fabricados, mas, a
partir de outubro de 1944, a produção padrão foi a da série K, que
tinha capota "Galland", a qual proporcionava visão clara; uma
aperfeiçoada cauda de madeira e pequenas alterações na estrutura.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a empresa CzechAvia encontrou uma
fábrica dos Bf 109 intacta e começou a construir os S-99; tendo se
esgotado os motores DB 605, a empresa passou a colocar os Jumo, de
baixa rotação, produzindo os S-199, com pior torque e maior
instabilidade do que as versões feitas pelos alemães, mas em 1948
conseguiram vender algumas unidades para Israel. A Hispano Aviación fez
voar o primeiro 1109, construído sob licença, em março de 1945, e, em
1953, mudou para o motor Merlin, a fim de construir o 1109-M1L Buchón
(Pombo). Diversas versões Hispano e Merlin foram construídas na
Espanha, sendo algumas para treinamento, com assentos em tandem. Quando
o último HA-1112 voou de Sevilha, no final de 1956, 21 anos de
fabricação desse caça estavam encerrados e, durante o tempo em que foi
fabricado, atingiu um total de 35.000 aparelhos. O
modelo Me 109G-6 tinha um motor Jumo 210Ga com 1.800HP de potência. A
envergadura era de 9,92m e o
comprimento de 8,85m. Suportava peso máximo de decolagem de 3.400Kg;
atingia a velocidade
máxima de
621Km/h, com alcance de 998Km e teto de 11.500m. A aeronave
estavaarmada com duas metralhadoras de 13mm (calibre .50) mais um
canhão de 20mm.



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