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Preservação Ambiental: Um exemplo de um lutador
(Ana Paula de Souza e Silva)

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Muitas pessoas ainda não têm uma dimensão de como planeta Terra sofre com ações danosas do homem. Entre elas, uma pode ser a mais perigosa e vem acontecendo em progressão nos últimos 150 anos. Trata-se do temível aquecimento global, um fenômeno climático que causa o aumento da temperatura média da superfície do planeta. Dentre várias razões, o aquecimento global se dá pelo o efeito estufa, pelo aumento do uso de águas subterrâneas e do solo para a agricultura industrial, pelo desmatamento desenfreado e pela poluição de rios, mares e outros espaços ambientais. A partir desses fatores podemos presenciar a manifestação da natureza por meio de furacões que destroem cidades inteiras e ondas gigantes que matam milhares de pessoas. Também podemos notar que o aquecimento global gera o derretimento das calotas polares que por sua vez causa o aumento do nível dos oceanos, que em alguns anos podem fazer com que boa parte das cidades litorâneas desapareça. Diante da exposição de fatos acima fica notório que a ação do homem em seu próprio habitat tem sido extremamente prejudicial. Devido a ações inconseqüentes, o homem viver em um planeta com escassez de água e uma evidente falta de produtos naturais, já que não tem cuidado dos solos e das matas. Com isso pode-se prever que a vida na terra será quase impraticável se o homem não se conscientizar de que precisa mudar hábitos (economizar água, poupar lagos, rios e mares de dejetos poluentes e etc) e principalmente lutar pela preservação do meio ambiente a fim de viver em um planeta que não sofre com mudanças climáticas que geram graves problemas ambientais. No Brasil nota-se um quadro de situação precária na questão do meio ambiente. Segundo dados estudos realizados recentemente, se governo e sociedade em geral não tomarem providências que visem a preservação do meio ambiente, como redução dos índices de desmatamento, poluição e de emissão de gases causadores do efeito estufa, o Brasil sofrerá fortes mudanças climáticas nos próximos 50 anos. Conforme o estudo, a Amazônia terá um aumento de temperatura entre 4 e 6 graus e redução das chuvas em 20 %. No nordeste o clima pode passar de semi-árido para árido (clima de deserto) sem ocorrências de chuvas. Com isto constata-se que de fato é necessário uma mudança de atitude e pensamento. No caso brasileiro é importante trazer a memória ações de preservação ambiental do professor Augusto Ruschi, um homem que se empenhou muito pela causa ecológica no Brasil. O ecologista foi tão intrépido na defesa pela natureza que desafiou até o governador do Espírito Santo na década de 70, Élcio Álvares. Ruschi impediu que o governo se instalasse nas terras da Estação Biológica de Santa Lúcia. A Estação era local de estudo do professor. Segundo constatações de Ruschi, a reserva foi objeto de destruição desenfreada, em governos anteriores. A preocupação do ecologista era que o governo atual repetisse as intenções de outros governos. Augusto Ruschi temia que acontecesse com a Estação Biológica de Santa Lúcia o que ocorreu em outras reservas do estado como a Reserva Comboios que durante muitos de anos foi local de desova da tartaruga gigante e que posteriormente foi completamente invadida e desmatada nos seus seis mil hectares. Por isso, o ambientalista fez firme represália à tentativa do governo de interferir na estação. Além desses motivos, Ruschi precisava da reserva intacta da ação do homem para dar prosseguimento aos seus mais de 200 trabalhos científicos e de catalogação de várias espécies e ainda preservar a fauna da floresta para estudos de cientistas de outros países, interessados na flora e nos animais da Mata Atlântica. O cientista se negava à acreditar nas “boas intenções” do governo e ganhou muitos inimigos por lutar pela causa ambientalista. Por esse histórico, podemos tê-lo um ecologista implacável, este era Augusto Ruschi um capixaba que nasceu no dia 12 de dezembro de 1915. É considerado o "Patrono da Ecologia no Brasil". Foi árduo defensor da fauna e flora brasileiras onde catalogou 80% das espécies conhecidas de beija-flores, descobriu duas novas. Catalogou também cerca de 50 novas espécies de orquídeas. Antes de morrer, moveu uma nova campanha contra o desmatamento de uma região do norte do Espírito Santo. Como resultado de suas pesquisas deixou uma vasta obra escrita com 450 trabalhos e 22 livros; duas instituições científicas: a Estação Biologia Marinha Ruschi e o Museu de Biologia Professor Mello Leitão, ambas no Espírito Santo; uma fundação, a Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza; várias reservas, entre as quais o Parque Nacional do Caparaó, e um dos maiores acervos de informações existentes sobre a floresta Atlântica. O histórico de atuação de Augusto Ruschi pela causa ambiental é um exemplo a ser seguido pelos membros e estudiosos da sociedade em geral. As ações do cientista servem ainda de motivação para lideres e Ongs que lutam pela preservação do meio ambiente e por um planeta ecologicamente equilibrado. É válido também o argumento de que lideres governamentais do mundo inteiro deveriam se revestir da mesma bravura do ecologista brasileiro para garantir os acordos do Protocolo de Quioto e outras ações que levem a uma redução do quadro mundial de aquecimento global, desmatamento, poluição e outras práticas que têm contribuído para uma piora do ecossistema no planeta. Com isso temos que descruzar os braços e realizar ações que visem a preservação do meio ambiente.



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