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A VIDA DOS ANIMAIS
(J.M COETZEE)

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A obra “A Vida dos Animais” de J. M. Coetzee aborda a questão dos direitos dos animais sobre um prisma inovador, onde através de duas palestras ficcionais denominadas “Os filósofos e os animais” e “Os poetas e os animais” a escritora Elizabeth Costello vai questionando as relações do homem com os animais numa versão histórica, fazendo referências a estudos desde a antiguidade até aos escritores modernos, não excluindo também textos literários que abordam questões sobre entender o ser dos animais, ou melhor, o ser do outro. Elizabeth Costello é convidada a ministrar duas palestras no Appleton College, onde seu filho John é professor assistente de física e astronomia. Ao chegar a Waltham é recepcionada pelo filho que a leva até sua casa, não sem antes observar o quanto a mãe está envelhecida. As relações familiares entre eles nunca foi muito boa, principalmente por causa da sua mulher Norma, Ph.D em Filosofia, que nutre um certo ciúme em relação a John com a sogra e vice-versa, além de não concordar com a linha de pensamento de Elizabeth. Na primeira palestra, Elizabeth vai longe demais ao considerar os matadouros de animais que ficam localizados em áreas escondidas dos centros das cidades com o holocausto, causando aborrecimentos ao poeta Stern que através de uma carta lhe comunica ser impossível sentar à mesa, no jantar oferecido pelo presidente Garrard do Appleton College, após a primeira palestra, com alguém que compara as pessoas mortas no holocausto a gado, pois o gado não pode ser considerado como essas pessoas que morreram, acreditando ser essa uma analogia não aceitável. O filho e a nora questionam de quem seria a cadeira vazia durante, o que seria servido e coisas do gênero, mas com a carta que chega à casa deles, descobrem o motivo da ausência de um dos convidados. Em diálogo entre John e Norma, o filho vai defendendo os discursos da mãe em contraponto a Norma que não perde nenhuma oportunidade para alfinetá-la, mas logo chegam ao consenso de que ela estará longe da casa deles em brevee não influenciará os seus filhos pequenos. Na segunda palestra, John chega atrasado e pensa que terão poucas pessoas, entretanto engana-se e ela está, neste momento, realizando observações sobre a obra de Swift e realizando considerações no que seria a área de estudo de Jonh que fica se questionando e tentando entender. Muitas são as considerações realizadas por Elizabeth Costello sobre a vida dos animais, numa abordagem filosófica, histórica e literária, durante as duas palestras. Na viagem de volta, no carro com o filho e quando a nora Norma não fez nenhuma questão de se despedir de Elizabeth, ela chora e John pergunta se ela realmente crer que palestras daquele tipo farão mudar as idéias das pessoas, ela acredita que não, mas diz sentir necessidade de fazer aquilo, é uma espécie de pedido da alma. Ainda na obra, são consideradas as reflexões de pensadores reais sobre os discursos de ficção de Elizabeth que vão questionando e expondo formas de pensar em diversas áreas do conhecimento, através de experiências de estudiosos de renome.



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