Anatomia da Voz - Cavidades Nasais e Boca
(Ana Celeste Ferreira)
PALATO DURO – ABÓBADA PALATINA: habitualmente denominado céu da boca, é uma zona muito importante na articulação de consoantes, e favorece a ampliação dos harmónicos agudos.
PALATO MOLE – VÉU PALATINO: situa-se junto à faringe, no seguimento do palato duro; é uma estrutura musculo-membranosa que prolonga para baixo e para trás a abóbada palatina. Os músculos do véu do palato têm acção sobre a faringe e laringe: o músculo faringo-estafilíneo é abaixador do véu do palato, elevador da faringe e laringe e constritivo do istmo de Gosier (passagem da faringe para a boca; e também sobre a língua: o glosso estafilíneo abaixa o véu do palato e levanta a base da língua – assim intervém na articulação das nasais). É decisivamente importante no aspecto tímbrico da voz, já que pode inibir ou até impedir que o ar em vibração chegue à boca. A sua contracção e levantamento facilita a passagem do ar para a cavidade oral e a projecção da voz.
BOCA: constitui também um ressoador, com os lábios, língua, dentes, abóbada palatina, e assume um importante papel na articulação dos sons vocais.
CAVIDADES NASAIS: comunicam com a rinofaringe ou nasofaringe por orifícios, as choanas, e prolongam-se para a frente pelas cavidades do nariz. Comunicam com cavidades pneumáticas – os seios; estes foram considerados durante muito tempo ressoadores, mas hoje crê-se que constituem mais locais de sensação de vibrações, tornando-se úteis como reguladores do trabalho vocal; podem também funcionar como abafadoras do som que se transmite através dos ossos da cabeça.
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