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Ópera: G. Verdi – Rigoletto
(Site Rádio Antena2)

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SINOPSE: “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi (Roncole, 9 ou 10 de Outubro de 1813 – Milão, 27 de Janeiro de 1901). Libreto de Francesco Maria Piave sobre "Le Roi s’Amuse" de Victor Hugo. Estreia em Veneza, no Teatro "La Fenice" a 11 de Março de 1851.
Personagens: Rigoletto / Duque de Mântua / Gilda / Sparafucile / Giovanna, a Ama / Conde Monterone / Conde Ceprano / Condessa Ceprano / Marullo / Borsa / Intrigante da Corte / Pagem / Maddalena.
PRIMEIRO ACTO: Mântua, século XVII. No palácio o Duque fala dum recente plano para seduzir uma jovem que viu algumas vezes na igreja – uma jovem de quem não sabe o nome, mas sim a morada, e sabe que recebe visitas diárias dum homem. A conversa é interrompida pelo aparecimento duma outra possível conquista mais próxima: a mulher do Conde Ceprano, um seu vassalo. Mas o Duque vê frustradas as suas intenções com o aparecimento do marido. O bobo, Rigoletto, aconselha o Duque a raptar a mulher, ou então a mandar o marido para o exílio, conselhos que são ouvidos pelo próprio Conde que se enfurece, e que convida os outros cortesãos a ajudarem-no na vingança, raptando nessa noite aquela que julgam ser a amante do bobo, uma jovem que ele visita furtivamente todos os dias. Nessa altura chega o Conde Monterone desesperado: afirma que o Duque desonrou a sua filha. Rigoletto troça do Conde e da sua dor, e Monterone, antes de partir, lança uma maldição sobre ele. À noite, a caminho de casa, Rigoletto está perturbado pela ameaça do Conde. É que também tem uma filha, uma jovem que esconde de todos, precisamente aquela que os cortesãos julgam ser sua amante. No caminho Rigoletto é abordado por Sparafucile, um assassino profissional que lhe oferece os seus serviços. Rigoletto recusa-os, mas fica a pensar na semelhança que existe entre si e aquele homem: Sparafucile mata com a espada, Rigoletto mata com as palavras. O bobo entra em casa, onde Gilda, a sua filha, o espera na companhia da ama, e repete com especial veemência os mesmos conselhos que sempre lhe dera: não sair de casa, manter-se afastada do olhar de estranhos. Gilda sossega-o dizendo que sempre seguiu esses conselhos, que sai apenas para ir à missa. Ouve-se um ruído na rua e Rigoletto sai preocupado. Então o Duque, disfarçado, aproveita a saída do bobo para entrar e esconder-se no pátio. É desse esconderijo que ouve a jovem dizer que se sente culpada por ainda não ter falado ao pai dum jovem que tem visto na igreja, e por quem está apaixonada. Esse jovem é o Duque, que aparece e confessa também o seu amor, combinando encontrar-se com Gilda mais tarde. Depois do Duque partir chegam alguns cortesãos que vêm cumprir o plano do Conde Ceprano de raptar a amante do bobo. Rigoletto encontra-se com eles e pergunta-lhes o que fazem ali. Eles respondem que estão a seguir os seus conselhos e que vão raptar a mulher do Conde. Rigoletto ri-se, divertido, e diz que quer participar no rapto. Os cortesãos vendam-no e pedem-lhe para ficar a segurar na escada por onde sobem para o interior da casa do próprio Rigoletto, para raptar a sua filha. Só depois deles partirem é que o bobo compreende aquilo que aconteceu, e fica desesperado.
SEGUNDO ACTO: No palácio: o Duque queixa-se de não ter encontrado a jovem Gilda quando a foi procurar como combinara. Mas os cortesão sossegam-no dizendo que Gilda o espera nos seus aposentos. Passados instantes chega Rigoletto, em busca da filha, sem nunca revelar o seu verdadeiro desespero, até ao instante em que os ouve dizer, por entre risos, "que o Duque não deve ser incomodado", o que vem confirmar aquilo que mais temia. Exige então ver Gilda, a sua filha, revelando o seu parentesco aos cortesãos que se afastam quando Gilda aparece. Nesse mesmo instante passa o Conde de Monterone, que os guardas levam para o calabouço. É com essa imagem da maldição que sobre ele fora lançada, e por entre juras de vingança do bobo que o acto termina.
TERCEIRO ACTO: Estalagem, junto dum rio. Essa estalagem pertence ao assassino Saparfucile e à sua irmã Maddalena. É aí que Rigoletto leva a filha, para que ela compreenda quem é o homem por quem continua apaixonada. O Duque está na estalagem cantando e bebendo na companhia da estalajadeira, para raiva do bobo e desespero de Gilda. Então Rigoletto manda a filha regressar a casa e disfarçar-se com trajes masculinos, para que deixem Mântua em segurança ainda essa noite. Depois combina com Sparafucile a morte do Duque, dizendo que lhe deverá entregar o cadáver para que ele próprio o lance ao rio. Ao tomar conhecimento do plano, Maddalena implora ao irmão que poupe o Duque. Sparafucile cede e decide entregar a Rigoletto o cadáver do primeiro forasteiro que aparecer. Gilda regressara disfarçada com trajes masculinos com intenção de ver o Duque pela última vez; decide sacrificar-se pelo seu amor e bate à porta. Sparafucile disfere-lhe um golpe mortal e entrega-a como morta ao pai dentro dum saco, dizendo tratar-se do cadáver do Duque. Rigoletto arrasta o corpo até junto do rio mas, ao ouvir a voz do Duque cantar na estalagem, abre o saco e, para seu desespero, vê a filha moribunda. Gilda morre nos seus braços e Rigoletto recorda, horrorizado, a maldição do Conde.



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