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História Geral e das Doutrinas da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997.
(LOPES DE SÁ; Antonio)

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A Contabilidade nasceu com a civilização, portanto, suas bases são remotas, mas pode-se classificar em períodos principais, como, por exemplo, o período primitivo, racional, literário, pré-científico, científico e filosófico-normativo. As contas primitivas registravam os objetos e as quantidades, assim, pois, antes mesmo de o homem saber escrever e calcular. Com o desenvolvimento das sociedades, já sob o domínio da arte de escrever e calcular exercerá decisivamente na evolução dos registros contábeis. O ambiente da racionalização e sistematização de registros, coma implantação do catolicismo no Ocidente e os grandes reinos bárbaros, ofereceram bases para aplicações contábeis na Idade Média. As primeiras difusões do conhecimento contábil se intensificam depois da imprensa de Gutemberg, tendo como marco a publicação da obra de Luca Pacioli, em 1494 e, ainda, grande manifestação da literatura islâmica. O Período Pré-Científico tem como características o tarefa dos estudiosos em distinguir a informação daquilo que ela pode explicar cujo papel importante cabe à escrita, mas, todas as fases tiveram sua parcela de contribuição no edifício de saber. No Período Científico da Contabilidade “já se havia transposto a ótica de observar o registro e a conta como objeto de estudos, ou seja, estava consolidada a idéia de que nada vale a informação se não sabemos o que fazer com a mesma e que a conta é simples instrumento de registro e não o objeto de observação”. A primeira escola de pensadores foi liderada por Francesco Vila e se denominava Materialismo Substancial, na qual se identificava a escrita contábil apenas como “a parte mecânica”, e, ainda, “não se devendo admitir que Contabilidade limita-se no registrar e demonstrar”, pois, a riqueza é a “substância”. A Escola Personalista (O Personalismo) surgiu em razão da supremacia do estudo em função dos direitos e obrigações representar relações fortes e ângulo de observação específico. Como oposição aos Personalistas, surge o Controlismo, para o qual a Contabilidade tinha como objeto de seu estudo o “controle da riqueza aziendal”. Para a doutrina Reditualista (O Reditualismo) o princípio é admitir que o lucro seja o que mais preocupa como objeto de estudo, “sendo o fenômeno básico a ser observado, embora com a relatividade necessária”. Desde a Antigüidade, a preocupação do primitivo sempre foi a riqueza, seu patrimônio. Na teoria Patrimonialista, criada por Vincenzo Masi, diferentemente dos contistas, controlistas, personalistas e aziendalistas; preocupa-se com a essência em vez da forma e analisa o patrimônio sob o seu aspecto estático e seu aspecto dinâmico. O Neopatrimonialismo, embora tenha por base a evolução das idéias de Masi, possui características próprias diferenciando-se de outras doutrinas. Tendo como grande axioma a eficácia,a sua teoria das funções sistemáticas patrimoniais classifica os sistemas em: Sistemas Básicos; Auxiliares e Complementares. O Período Filosófico Normativo na História da Contabilidade definiu, na modernidade, algumas correntes científicas, prevalecendo mesclas de pragmatismo, anulando-se as correntes contistas, controlistas, personalistas, neocontistas e reditualistas. Em contrapartida, fortaleceram-se o aziendalismo, embora tenha logo depois se arrefecido, dando proeminência ao Patrimonialismo, que ganhou campo em todo o mundo, conseguindo desenvolver-se.



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