Ópera: G. Verdi - Otello
(Site Rádio Antena2)
SINOPSE: “Otello”, de Giuseppe Verdi (Roncole, 9 ou 10 de Outubro de 1813 – Milão, 27 de Janeiro de 1901). Libreto de Boito a partir de Shakespeare. Estreia em Milão, no Teatro alla Scala a 5 Fevereiro 1887. Personagens: Otello / Jago / Rodrigo / Cassio / Montano / Desdemona / Emília / Lodovico / Um Arauto.
Antecedentes: Musicar tragédias de Shakespeare foi um sonho que perseguiu Verdi desde a juventude, pensando principalmente em "Hamlet", "A Tempestade" e "Rei Lear". Verdi só conseguiria tornar esse sonho realidade aos 33 anos com "MacBeth", levada a cena em Florença em Março de 1847. E iriam passar-se mais 40 anos antes que o público italiano pudesse voltar a escutar uma ópera de Verdi baseada num texto do grande dramaturgo inglês. Em meados de Março de 1884 Verdi começou a escrever a música desta nova ópera. Entre o início do trabalho e a primeira apresentação pública iriam passar-se cerca de 3 anos. A estreia de "Otello" alcançou um sucesso extraordinário. Verdi tinha 72 anos.
PRIMEIRO ACTO: Num porto de Chipre, a população espera a chegada do Governador da Ilha que regressa triunfante duma batalha com o exército turco. A frota consegue ancorar no meio duma tempestade terrível – mas outras tempestades aguardam Otello em terra. O seu Lugar-Tenente Jago e Rodrigo, um jovem veneziano que ama secretamente Desdémona, mulher de Otello, embriagam Cassio, um oficial que Otello favorece, e levam-no a confrontar-se em duelo com Montano, o antigo Governador. Otello aparece e demite Cassio. A multidão dispersa. Sós, Otello e Desdémona renovam juras de amor eterno.
SEGUNDO ACTO: Pavilhão do Castelo do Governador de Chipre: Jago, disposto a despertar os ciúmes de Otello, convence Cassio, o oficial por ele demitido, a pedir a Desdémona que interceda junto do marido a fim de obter o seu perdão. Jago arranja um encontro entre Cassio e Desdémona, e quando os dois estão a conversar no jardim aponta-os a Otello, insinuando suspeitas de traição. Junto de Emília, sua mulher e aia de Desdémona, Jago consegue obter um lenço que a jovem esposa lhe dera para lavar, com ele pretendendo sustentar a intriga.
TERCEIRO ACTO: Salão nobre do Castelo do Governador de Chipre: sem suspeitar da trama tecida por Jago, Desdémona tenta uma vez mais obter junto de Otello o perdão para Cassio. Para sua surpresa Otello enfurece-se e expulsa-a da sua presença. Entretanto, Jago prossegue a intriga levando Otello a testemunhar uma conversa sua com Cassio, onde este lhe fala dos seus amores por uma cortesã referindo o lenço que dela recebera. O nome da cortesã passa despercebido aos ouvidos de Otello, que julga ver confirmada a traição de Desdémona. É então que Jago lhe mostra o lenço, o que leva ao extremo a fúria de Otello, que durante a recepção ao Embaixador Veneziano maltrata a mulher publicamente. Esse Embaixador vinha incumbido duma missão do Senado que reclamava a presença de Otello, devendo o governo da ilha ficar entregue a Cassio durante a sua ausência. Louco de ciúme e de raiva, Otello decide matar Desdémona encarregando Jago da morte de Cassio – acção que Cassio passa ao seu aliado Rodrigo.
QUARTO ACTO: Nos aposentos de Desdémona, que está presa duma angústia terrível e de maus pressentimentos. Reza fervorosamente, despede-se de Emília, e deita-se. Otello entra silenciosamente e acusa-a de o trair com Cassio. Apesar de Desdémona afirmar obstinadamente a sua inocência, Otello mata-a. Aparece então Emília com a notícia de que Rodrigo fora morto por Cassio. Ao ver Desdémona assassinada Emília revela a Otello a perfídia de Jago. Otello fica desesperado e põe termo à vida.
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