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Ópera: Tchaikovsky – Eugène Onéguine
(Site Rádio Antena2)

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SINOPSE: “Eugène Onéguine” de Piotr Flitch Tchaikovsky (Votkinski, 25 de Abril de 1840 – São Petersburgo, 25 de Outubro de 1895). Libreto de Shilovsky e Tchaikovsky segundo Pushkin. Estreia em Moscovo – Teatro Malïy, a 17 de Março de 1879.
Personagens: Viúva Larina / Tatiana e Olga, suas filhas / Filippyevna, a ama / Lensky, noivo de Olga / Eugène Onéguine / O comandante da companhia / Triquet, o tutor francês / Zaretzky / Príncipe Gremine.
Antecedentes: "São-me totalmente estranhos os sentimentos duma princesa egípcia, dum faraó ou de um qualquer louco homicida, e nada tenho a ver com czars, com czarinas ou com revoltas populares" – assim respondia TCHAIKOVSKY às críticas que um dos seus alunos fazia ao enredo da sua ópera EUGÈNE ONÉGUINE, que considerava duma grande pobreza de acção. De facto, EUGÈNE ONÉGUINE foge em absoluto a certas regras de certas óperas, dominantes na época, como as subentendidas "Aída" e "Boris Godunov" . Baseada num conto de PUCHKINE, EUGÈNE ONÉGUINE aproxima-se mais dos ambientes cénicos de TCHEKOV e dos seus dramas intimistas. Aliás, a sugestão do tema fora dada a TCHAIKOVSKY em tom de brincadeira pelo Professor de Canto do Conservatório de Moscovo. Só que o Compositor levou a sugestão a sério, trabalhou no libreto ao longo de 9 meses, e exigiu que a estreia ficasse a cargo duma companhia de Estudantes do Conservatório, já que só eles possuíam as qualidades necessárias para o sucesso da ópera: cantores bem formados, disciplinados e que representassem com naturalidade; uma cenografia que retratasse fielmente o ambiente da época; um coro de intérpretes que se implicassem na acção; e um maestro que fosse também um director musical. EUGÈNE ONÉGUINE foi apresentada por essa companhia de Estudantes no Pequeno Teatro de Moscovo sob a direcção de NICOLAI RUBINSTEIN a 17 de Março de 1879. O maestro ficou tão entusiasmado com a ópera que propôs a sua apresentação no Bolchoi – ao que TCHAIKOVSKY se opôs, por considerar que EUGÈNE ONÉGUINE nunca seria uma ópera de reportório. Enganava-se. Quando da sua estreia no Bolchoi, a 11 de Janeiro de 1881, EUGÈNE ONÉGUINE obteve um sucesso extraordinário, e, juntamente com a "Dama de Espadas", iria tornar-se uma das óperas mais populares do Compositor.
PRIMEIRO ACTO: A acção passa-se por volta de 1820, e inicia-se no jardim da casa dos LARINA, uma família de proprietários rurais reduzida agora a três mulheres: a viúva LARINA e as suas filhas OLGA e TATIANA – jovens de temperamentos diametralmente opostos: OLGA, alegre e comunicativa, e TATIANA, sensível e romântica. É a estação das colheitas, e a família recebe a visita de LENSKY, um vizinho, noivo de OLGA, poeta e também proprietário rural, que vem acompanhado dum amigo, ONÉGUINE, um jovem citadino, dado a excessos, que leva a vida sem qualquer sentido de responsabilidade, um pouco à maneira dos heróis de Byron. TATIANA fica fascinada pelo visitante, que exerce sobre ela uma atracção irresistível. De tal forma que lhe escreve uma carta onde revela os seus sentimentos apaixonados e pede à AMA que a vá entregar a ONÉGUINE. O acto termina de novo no jardim da casa, onde TATIANA espera ONEGUINE, que se mostra distante e pouco interessado. A jovem não lhe é indiferente, mas o casamento está fora dos seus planos, além de que acredita que aquela súbita paixão mais não é que um sonho de adolescente.
SEGUNDO ACTO: O 2º acto inicia-se com um baile em casa da família LARINA, onde se festeja o aniversário de TATIANA. ONÉGUINE foi convidado e, enquanto dança com TATIANA, ouve parte de conversas entre algumas senhoras que tecem comentários pouco abonatórios quanto ao género de vida que leva. Furioso, decide vingar-se em LEVINSKY, que o convencera a vir com ele àquela festa, e convida OLGA para dançar. LEVINSKY fica louco de ciúmes, e a disputa entre os amigos termina num desafio para um duelo, que tem lugar no dia seguinte. Apesar de ONÉGUINE dar pouca importância ao acontecimento, acaba por vencer: LEVINSKY morre.
TERCEIRO ACTO: O 3º acto passa-se alguns anos mais tarde. Perseguido pelas Autoridades sob a acusação de homicídio, ONÉGUINE decidira ausentar-se até que tudo estivesse esquecido. Regressa a São Petersburgo e, no palácio do Príncipe GRÉNINE, um amigo comum, julga reconhecer TATIANA. Ao tentar confirmar a sua suspeita junto do Príncipe, este apresenta-lhe a sua jovem esposa, por quem está perdidamente apaixonado – esposa que é, de facto, TATIANA. A jovem cumprimenta ONÉGUINE delicadamente e sai em seguida na companhia do marido. É então que ONÉGUINE compreende estar também apaixonado por ela. A ópera termina com um encontro entre ONÉGUINE e TATIANA, onde ele lhe confessa o seu amor. TATIANA diz nunca ter deixado de o amar, mas já fez a sua escolha: ficará com GRÉNINE a quem jurou fidelidade. ONÉGUINE insiste, mas TATIANA expulsa-o do palácio.



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