Cultura Organizacionais nas Entidades Governamentais
(SILVA; Gerson Gomes da. Artigos Científicos em Contabilidade´. Dsiponível no site: www.ice.edu.br)
SILVA, Gerson Gomes da. Cultura Organizacional em Entidades Governamentais. Artigos Científicos em Contabilidade Pública. Livro Eletrônico. Disponível no site: www.ice.edu.gov.
Um dos maiores desafios organizacionais, vital por excelência, é o redirecionamento da cultura corporativa e mudanças mercadológicas exigidas pelo mercado. Os seres humanos são de tais modos constituídos que inevitavelmente organizam as suas energias e atividades em padrões de comportamento mais ou menos uniformes e definitivos. Do mesmo modo as empresas consideram a sua maneira de organizar a produção e a distribuição de bens e serviços como a única maneira apropriada. Isto até é compreensível: quase todos os membros de uma cultura acreditam que as suas instituições são os próprios fundamentos estáveis de uma vida razoável. Uma ameaça a essas instituições é sentida como uma ameaça a toda uma existência. Mas os concorrentes são implacáveis, a sua vantagem competitiva decorre de um mais rápido reajustamento da cultura corporativa às expectativas da sobrevivência mercadológica. Empresas menos velozes apresentam sintomas de hiato ou retardamento cultural perante as mudanças ambientais. A economia moderna e a globalização dos mercados condicionam as mudanças. Uma organização empresarial sem a cultura da mudança, tem menores chances de sobrevivência. As outras, as "voltadas para o mercado", revelam que dominam a abordagem sistêmica. A Teoria Geral dos Sistemas oferece um raciocínio plausível sobre esse assunto. Sistema ó um conjunto de unidades entre os quais existe a relação de teleologia (=fim). Se o sistema pratica o intercâmbio de informes com o ambiente no qual está inserido, diz-se que é aberto c que busca a homeostase (equilíbrio em relação ao seu meio ou seu mercado). Entidade "fechada” ao contrário está centrada no seu produto ou serviço, ignorando a mudança de interesses ou desejos de seu mercado de consumo; é incapaz de promover mudanças internas (homeostase) para acompanhar ou antecipar-se às externas. Segundo essa Teoria, as entidades fechadas tendem à entropia, que é a dissipação de energia e a sua desagregação. Conseqüentemente a sobrevivência é uma prerrogativa de sistemas abertos, ou seja, organizações com a sua cultura de mudança voltada para o mercado. Abordam-no sistemicamente por meio do "feed back"cibemético. Resumidamente: Cultura da mudança é a atitude constante que se manifesta no clima organizacional receptivo às revisões de procedimentos, à busca de melhoramentos, às inovações, à desburocratizaçao. O engajamento participativo e progressivo nas mudanças organizacionais dissolve lentamente nos colaboradores a aversão psicológica a mudanças. Mas participar significa opinar, argumentar, concordar ou discordar livremente, sem receio de represálias. Significa transformar misoneistas em filoneistas.
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