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O lugar désempenhado pela música no novo modo de fazer cinema: o falado
(BasilFern)

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O cinema nunca foi "totalmente" mudo, apenas não tinha fala. É natural para o homem associar sons a imagens e vice-versa. No cinema, a imagem calada sempre causou estranhamento. Para contorná-lo, havia um pianista nas salas de exibição encarregado de "aclimatar" as cenas e nos ambientes mais ricos e afortunadas, podíamos até encontrar orquestras inteiras, muitas vezes com partituras originais para o filme em exibição. Com o surgimento do cinema sonoro sonoro, a linguagem cinematográfica sofreu um certo revés: a partir desse momento, a música tem vindo a ter uma função mais dramática, ao mesmo tempo mais subtil e profunda que a mera "ilustração" musical que havia no cinema mudo.
Ao ser descoberto o sincronismo entre som e imagem, o cinema começou a deixar de necessitar da orquestra ou dos pianistas, pois o próprio projector teria capacidade para reproduzir a imagem e o som, a princípio pelo "Vitaphone" e depois pelo "Movietone". Com o som também surgiram problemas. O principal talvez tenha sido o de ordem estética. Até onde ele é apenas mais um elemento decorativo, como a cenografia? Uma evolução lenta levou o cinema a encontrar a forma ideal de utilizar o som, apropriando-o à sua linguagem. No seu início o som foi explorado de duas maneiras: como elemento emotivo, despertando a sensibilidade do espectador e como foco da acção, como no caso dos musicais, em que a música conduz a narrativa, ou esta está subordinada à música. O género musical, que pode ser comparado à ópera, devido à acção desta se desenrola também em função da música. É na composição das músicas e na concepção geral do argumento de musicais que o cinema encontrará as bases da utilização do som para formar o ambiente.
Durante a década de 1930 dá-se em Hollywood um grande desenvolvimento em géneros tais como os musicais. Pelo princípio, os filmes falados e até os musicais, sofrem grande influência do teatro. O filme que vem por definitivo, estabelecer o género musical poderá ter sido, embora discutível, “Broadway Melody” de 1929, de Harry Beaumont, cujo êxito provocou uma onda de filmes do género que rapidamente se tornam populares.



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