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O SERTÃO
(CARLOTA CARVALHO)

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UM ÍNDICE, UM LIVRO, MUITAS VONTADES


Este índice onomástico se apresenta em situação semelhante à do livro que o contém: carregado daquelas imperfeições que não comprometem estruturalmente o corpo da obra, mas deixam intranqüila a alma do autor.

Por uma série de razões, sobretudo em função do custo (temporal e editorial), não pude fazer a re-visão das mais de 2.000 entradas (nomes) que compõem o Índice. A intenção era/é a de, ao lado do que está registrado no livro, fixar a grafia de cada nome próprio, com um esforço adicional: agregar a cada verbete informações que, instantaneamente, pudessem/possam “situar” o leitor, ou seja, os verbetes seriam pequenas unidades informativas autônomas, uma superconcisa enciclopédia do universo onomástico de “O Sertão”.

Quase todos os objetos de interesse da Onomástica ou Onomatologia está contemplado na obra de Carlota Carvalho e transcritos no Índice. São antropônimos (nomes de pessoas – prenomes, sobrenomes, cognomes, alcunhas, hipocorísticos, patronímicos, antonomásicos, pseudônimos); hierônimos e hagiônimos (nomes sagrados e de santos); mitônimos (deuses, semideuses, mitos, lendas); topônimos em geral, como os corônimos (nomes de países, continentes, regiões), nesônimos (ilhas), orônimos (serras, montes, cordilheiras), politônimos (cidades), talassônimos (oceanos, mares), potamônimos (rios, riachos), limnônimos (lagos), topônimos urbanos (rua, avenida, praça); e intitulativos (instituições de ensino, de pesquisa e de serviços oficiais, estabelecimentos comerciais, periódicos, livros, poemas, contos, crônicas, artigos etc.).

* *

O que o leitor tem nas páginas seguintes está longe do que pretendia/pretende o autor do Índice. Tenho consciência das muitas e variadas inconsistências de ordem técnica, de forma e conteúdo. Mas esse é o Índice que foi possível ter nesta edição.

Entretanto, mania de perfeição à parte, os mais de 2.000 nomes listados são uma demonstração do repertório de referências desta edição de “O Sertão” e, sobretudo, do cardápio de conhecimentos de que se servia a autora do livro, professora Carlota Carvalho.

Algumas informações sobre o Índice:

1) o número em algarismos arábicos (59, 173, 250 etc.) é o da página onde está o primeiro registro do nome indexado (a inclusão dos outros números de páginas onde aparece registrado o mesmo nome é tarefa para futura reedição deste livro);
2) variantes gráficas de um mesmo nome, existentes no livro, ainda que estranhas ou erradas, foram registradas, com a indicação da página em que primeiramente aparecem;
3) a numeração em algarismos romanos (XI, XII, XV, XX, XLVI etc.) refere-se às páginas editoriais e às 38 páginas da “Introdução à 2ª Edição”, do professor João Renôr;
4) a numeração seguida de letras entre parênteses refere-se:

· “(LM)” – ao texto intitulado “Juízo Crítico”, de Luiz Murat (páginas 49 a 52);
· “(MN)” – ao texto “Duas Palavras”, de Manoel Nogueira da Silva (página 53);
· “(CC)” – ao texto “Ao Leitor”, de Carlota Carvalho (páginas 55 a 58).

Portanto, todos os nomes seguidos apenas de números em algarismos arábicos referem-se ao conteúdo propriamente dito do livro.

* *

O texto de “O Sertão” está a merecer uma edição crítica a partir do exemplar-fonte com anotações da autora. A leitura mais cuidadosa detecta variantes desnecessárias, falhas, omissões, erros tipográficos e lapsus calami e, também, contradições e incoerências: o professor Braga que é incendiado na fogueira da página 88 é o mesmo que não é alcançado e foge na página 187. Uma determinada localidade ora é taba, ora vila, ora cidade, ora município. Os diversos registros históricos sobre a era colonial dos Estados Unidos (páginas 76, 246, 247, 286, 287) estão a merecer uma revisão em regra (nomes, datas, fatos etc.).

A autora ora utiliza “John” Mandeville (p. 72), ora “João” Mandeville (144), “Rasilly” (245) e “Rasili” (248), “Nova Iorque” (178) e “New York” (247), “Quindagus” (89) e “Quindangues” (148), “Guilherme” Lund (59) e “William” Lund (72), “os Maelstrons” (masculino, com “e”) e “a Malstron” (feminino, sem o “e”), “Maryland” (247) e “Marylanda” (246) etc. Em uma mesma página (75), “Francisco de Mello Manoel da Câmara” vira “Franco de Mello Manoel Câmara”. Ao trazer/traduzir para o português nomes ingleses, a autora nos surpreende com grafias do tipo “Carlos Town” (Charlestown, nome de cidade dos Estados Unidos).

“Não há livro sem erro”, asseguram os especialistas. Mas, é claro, não há livro que não possa ser editorialmente melhorado. Como já o foi “O Sertão”, com esta edição: além da rica “Introdução”, também se lhe agregaram as retificações e adendos da própria autora, mais o esforço de atualização ortográfica e de apresentação gráfica do editor Adalberto Franklin e esta tábua de nomes.

Tenho certeza, livro e índice continuarão sendo trabalhados, com o pensamento voltado para o que é melhor para a curiosidade do leitor e a leitura do curioso, para a pesquisa do estudante e os estudos do pesquisador.

Edmilson Sanches([email protected])



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