COMPETITIVIDADE DE PONTA À CABEÇA O Globo
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COMPETITIVIDADE DE PONTA À CABEÇA: ATINGIMOS O FUNDO DO POÇO Como pode o Brasil recuar ainda mais no ranking do IMD- Instituto Internacional para o Desenvolvimento Gerencial, em seu Relatório de Competitividade Mundial 2007*, de 44º para 49º lugar, num grupo de somente 55 países. Pior impossível, é uma colocação deplorável, incompatível com as potencialidades e necessidades da nação brasileira. A reportagem de Cássia Almeida e Cláudia dos Santos, na seção de Economia de hoje, n'O Globo, está muito bem escrita, com análises em boa profundidade, destrinchando os dados com bastante clareza. Os pontos positivos da Economia, como a revisão para maior do crescimento em 2006, pelo IBGE, o aumento das exportações e os ganhos salariais não foram suficientes para melhorar a classificação do Brasil. E o que é que mais emperra nossa economia? - Todos sabemos a resposta: carga tributária elevada (um recorde negativo, emparelhando com as maiores do mundo), juros reais estratosféricos (outro recorde, é o 2º pior do mundo), burocracia em tudo o que envolve negócios e empresas, desde abertura e fechamento de estabelecimentos comerciais, multiplicidade de obrigações e tributos em inúmeros órgãos e todas as esferas de governo, infra estrutura precária, tudo dificultando e onerando os negócios e a geração de riquezas. Do BRIC's - Brasil, Rússia, India e China - fomos os únicos que pioramos. O que incomoda muito é o fato de que, tirando a infra estrutura que, para melhorar, precisa de investimentos maciços, todo o resto de nossos problemas são dependentes apenas da inteligência e administração dos homens, dirigentes e cidadãos da nação brasileira. Um exemplo de solução por inteligência é a Lei das Micro e Pequenas Empresas, cujos efeitos devem aparecer aos poucos, mas ainda este ano. A Lei, parece que de modo ainda confuso e tímido, começa a atacar os problemas mencionados acima. Também de uma penada, é lógico que dependendo de vontade política - é aí que entram os cidadãos, pressionando seus representantes - temos que fazer reformas profundas, na área tributária entre outras também vitais para a saúde do País, além de uma regulação dos bancos públicos e privados, que muito mais podem fazer pelo desenvolvimento, por conta dos lucros abusivos(mais uma vez os recordes) que vêm auferindo. Neste caso o Banco Central deveria não só regular (sem engessar) o spread, mas estabelecer políticas de remuneração por mérito, onde o lucro é a mola do sistema, mas tem que fazer por merecer, contribuindo para fomentar as atividades produtivas. Quando há lucro fácil, há algo errado, máxima que serve para qualquer atividade deste mundo. O ano de 2007 está sendo muito favorável para o Brasil, especialmente em termos internacionais, mas esta onda ainda não se propagou pela economia doméstica. Temos que aproveitar este momento mágico, não esquecer de fazer os deveres de casa, as reformas e os movimentos de inteligência na administração gerencial dos negócios, e entrar num círculo virtuoso: - gerar oportunidades, produzir riquezas e remunerar o trabalho (distribuir renda parece com as mesadas sociais praticadas pelos governos). E, então, " correr para o abraço..."
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