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Bento XVI declara guerra aos não-católicos
(Jairo de Lima Alves)

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Bento XVI declara guerra aos não-católicos



Ele veio, e aqui entre os brasileiros, semeou discórdias, ao proclamar que a Igreja Católica é a “única Igreja de Cristo”. Dentre tantas palavras equivocadas, Joseph Ratzinger perdeu a grande oportunidade de promover a unidade dos cristãos, e também de outras religiões, como era o anseio do iluminado João Paulo II. Este, levava em suas peregrinações, uma mensagem de paz e de conciliação entre os religiosos do mundo. Bento XVI, ao contrário, semeia a discórdia, gerando conflitos por onde passa. Sua mensagem não é de um apóstolo, mas de um homem natural, cuja frivolidade se manifesta em sua palavra e está sempre presente em suas ações e em seu ideal.
Seria utopia falar de ecumenismo num momento como este, no entanto difundir o amor entre os povo, é o mínimo que se esperava do papa alemão, que parecia estar transvestido do nazismo hitleriano.
Já cansado e um tanto esclerosado, não agradou com a sua mensagem nem mesmo muitos segmentos do catolicismo romano, que também busca a modernidade. Falar de missa em latim em pleno século XXI é simplesmente pretender andar de “marcha à ré”. É querer que a Igreja volte aos tempos do Império Romano, e assim, viver os rudimentos da Santa Inquisição na Idade Média. A juventude, em sua maioria, recusa obedecer os seus ditames, porque sobretudo entende que o papa está ultrapassado. Foi isso que apontaram recentes pesquisas, onde 89% dos jovens entrevistados divergem das idéias absurdas de Joseph Ratzinger, em sua doutrina apologética.
Pelas idéias que apresenta em sua teologia, o sucessor de João Paulo II mais parece a reencarnação do Papa Clemente V, que cruelmente mandava muitos para o extermínio e incluindo na imensa lista estavam Jacques DeMolay e centenas de outros Templários, que foram presos e atirados em calabouços. Em 1685, os acusadores da Inquisição inventaram algumas acusações contra o caráter e conduta.de Molinos, que por discordar de algumas doutrinas, foi condenado à prisão perpétua e morreu nos cárceres do Vaticano, em dezembro de 1696. Também milhares de cristãos dissidentes, considerados hereges pela Igreja de Roma, foram sacrificados em nome de Deus.
Ratzinger, polêmico diretor da Congregação para a Doutrina da Fé, em tempos modernos e na qualidade de Cardeal, substituiu a velha fogueira por métodos mais sutis, ao punir o jesuíta Anthony de Mello, porque não tolerava certas práticas no seio do catolicismo romano. No lugar do diálogo, a força coercitiva. No lugar do amor, prevalece o ódio. Ao invés da diplomacia, ele impõe as suas próprias regras, que nem ele próprio seria capaz de cumprir, porque é homem como qualquer um.
Agora, demonstrando sua extrema intolerância, vem ao Brasil e subestimando a inteligência dos latino-americanos, diz que só a Igreja Católica é a verdadeira. Isso representa uma afronta ao nosso povo, porque nem mesmo o Mestre Jesus quis fazer afirmativas sobre a verdade. Ele questionou: “O que é a Verdade?”
Jesus sabia que ninguém pode ser o dono da verdade absoluta. Ele sabe que cada pessoa, cada grupo religioso e cada povo tem a sua verdade, ou pelo menos o seu ponto de vista. Errou o Papa Bento XVI ao promover esse grande confronto.
Analistas e teólogos de todos os ramos eclesiais já admitem um assombroso crescimento de outras igrejas cristãs no Brasil, bem como de fraternidades místico-filosóficas, a partir das declarações alucinadas do papa alemão, que veio promover a guerra, do mesmo jeito que fez com os adeptos do Islamismo, provocando celeumas por atitudes impensadas.


Enquanto João Paulo II ia de encontro aos líderes religiosos, promovendo um amplo debate em favor da mística espiritual em todos os continentes, Bento XVI tem o prazer em gerar discórdias, promovendo a guerra religiosa entre os homens. Não é o líder indicado para disseminar a paz na Terra.
Todos estamos cansados em saber que o Brasil é o maior Pais católico do mundo e que metade dos praticantes da Igreja concentra-se na América Latina. Quem sabe, o euforismo do papa alemão seja por este motivo. Ele pecou pelas infelizes palavras, porque estava entre nós, que somos pacifistas. Se ele, ao visitar um país civilizado do primeiro mundo, como Inglaterra ou Estados Unidos, ou ainda numa nação de domínio islâmico ou hindu, com certeza não cometeria essa leviandade. Talvez pudesse ser tolerado, porque noutros continentes, onde não prevalece a fé católica, o nível de consciência dos homens é mais aprimorado.
Então, aqui entre nós, aconteceu a prática abusiva do papa, cuja ação réproba, a Inteligência Universal não perdoará, por ter ferido sentimentos e susceptiblidades em seus infames pronunciamentos.
Com a sua atitude mesquinha, perseverante na teologia ligeiramente nazista, Bento XVI desafiou no Brasil os demais grupos religiosos, e por conseguinte, todos os que não professam a fé católico-romana. Pagará por este desatino.É só uma questão de tempo. Resta-nos apenas aguardar as próximas estatísticas oficiais, para se confirmar que aqui vai proliferar uma grande Nação Evangélica, quadruplicando-se o número atual, que é de 43 milhões de Adeptos.


Mundo Novo, 13 de maio de 2007





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