BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Asilo, uma questão de coerência
(Vicente Lugoboni)

Publicidade
O Brasil caminha para um país de velhos, mas infelizmente a nossa sociedade não está preparada para esse contingente, que poderão a partir do ano de 2006 ter um grande número. É comum em nossas casas não ter, lugar para nossos velhos. Infelizmente é uma questão de educação, é sabido que em muitos casos, nós, filhos quando projetamos nossas casas não pensamos na questão familiar futuro. Cito aqui um exemplo, falamos sempre da terceira idade, mas, não educamos nossos filhos para enfrentá-la, então como é que a sociedade futura poderá ter essa consciência?Tem asilos lotados de pessoas que têm famílias, quando a construção dos mesmos era para aquelas pessoas que não tinham familiares. Fazendo uma pesquisa com várias pessoas cheguei a uma conclusão: que muitos casos as pessoas que hoje, estão em asilos foram muito mal para com os seus filhos, e em conseqüência disso os filhos não aceitam morar junto. Por outro lado em alguns casos, os velhos preferem os asilos ao invés da casa de seus filhos. Então deparamos com duas situações diferente: onde os pais merecem estar, por não ter sido bom, e aquela, onde prefere estar ao invés de se sentir um peso morto na família. Em ambos os casos precisam pensar muito, pois ninguém em sã consciência coloca seus pais, num depósito de velhos, mas infelizmente enxergamos por esse prisma.Entra governo, e sai governo, e a coisa não muda, senão vejamos: todos os candidatos que disputaram a Presidência da República no ano de 2002, os seus discursos eram interessantes, mas a questão dos velhos na construção de novas casas, ou seja: asilos não fizeram parte de nenhum plano de governo, trata-se de acabar com a fome, geração de empregos, combate ao tráfico de drogas, enfim todo discurso pronto. Mas se esquecem de pensar na questão daqueles que lutaram em prol de uma sociedade produtiva e agora ao término de sua vida esses, seres se sentem imprestáveis, vivendo como lixos humanos, sem o mínimo de respeito, sabemos o porquê de toda essa situação, é que os velhos não geram dividendos eleitorais aos então candidatos, ou seja: não votam, então para que investir em um setor que não lhes rende? Faço aqui um paralelo, a indústria da seca no nordeste, nenhum governo tem interesse de acabar porque, ali é a indústria do voto, levar cestas básicas e distribuir é mais fácil do que investir em projetos que resolvam os problemas em definitivo. Construir casas para abrigar os velhos, seria o mínimo de decência para aqueles que, ao longo de sua vida produtiva não mediram esforços, para a construção da nossa pátria. Esses velhos, na maioria das vezes oriundos do campo, sobrevivem com um salário mínimo regional, que muitas vezes não dá nem para comprar o remédio de uso contínuo, acabam por dependerem de corações bondosos da comunidade, para a aquisição dos mesmos. Necessitamos de ações mais enérgicas no campo social onde os velhos deveriam ter a preferência na aquisição de moradia popular, seria uma forma de reconhecimento da União, Estado, Município para aqueles que derramaram, sangue na lavoura, indústria e comércio para construírem um gigante chamado Brasil. A qualidade de vida do brasileiro aumentou, e com isso a média também, antes dos anos 90 era de 69 anos, e nos 2000 passou para 71.3. Com essa expectativa de vida, a tendência é aumentar o número de velhos e em conseqüência disso permanecerem em suas casas e certamente, doenças como depressão, reumáticas entre outras, por falta de laser. Agora que poderiam desfrutar de lazer não tem como se locomover justamente pelos motivos a seguir: Atualmente não dispomos de meios de transportes de massa, para essas pessoas. Notamos que os ônibus urbanos e interurbanos são fabricados com degraus totalmente desfavoráveis a elas. Aonde em alguns casos chegam a ter 0,65 cm de altura, do solo até o interior dos mesmos. E os governantes não têm competência suficiente para exigir que as empresas que constrói as carrocerias sejam construídas conforme determina a Lei. O que tem por detrás disso? Algo de errado certamente tem. Se não as indústrias já teriam se adaptado, há muito tempo. Essa Lei é desde a Constituição de 1988.



Resumos Relacionados


- O Idoso Participa, Sim, Da Renda Familiar

- A EducaÇÃo Que Recebemos

- Nossa Difícil Realidade

- Diário De Notícias

- Imigração Japonesa - 100 Anos Depois



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia