BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Noção e objecto da economia política1
(A.J.Avelãs Nunes)

Publicidade
ºNoção e objecto da economia política 2 tipos de perspectivas: -Perspectiva clássica marxista ( Fisiocratas, Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx ) -Perspectiva Subjectivista Marginalista ( Say, Sénior, walras, Robbins ) A ciência económica nasceu com o advento do capitalismo. Antes do sec. XVIII a ciência económica não era considerada autónoma, já depois do sec. XVIII a ciência económica passou a ser autónoma. As relações de troca que apenas diziam respeito à esfera da circulação passaram também a respeitar a esfera da produção. O capitalismo surge , então, como o sistema produtivo do sec. XVIII. As revoluções burguesas vieram, portanto, instaurar o fim da escravidão e a liberdade para todos os indivíduos. Assim, a força de trabalho passou a ser considerada mercadoria autónoma e a propriedade feudal(trabalho servil) foi substituído pela propriedade capital ( trabalho assalariado). Conclui-se, então que o capitalismo era sinónimo de lucro. O objectivo da ciência económica consistia em descobrir as leis naturais que regulam o processo de produção e de distribuição do produto social. A Economia política surgiu perfeitamente enquadrada na nova ideologia burguesa. A filosofia social presente na “RIQUEZA DAS NAÇÕES” assenta: na defesa do individualismo, na cofiança no sistema de liberdade natural, na afirmação de uma antropologia optimista, na superação do pessimismo hobbesiano do homo homini lúpus , na afirmação do objectivo ideológico da nova classe burguesa: os seus interesses são objectivamente coincidentes com os da sociedade globalmente considerada ( desde que o estado não intervenha e a economia funcione de acordo com as suas leis imanentes). A Burguesia era a classe social ascendente que procurava analisar a sociedade e os mecanismos da economia. - Perspectiva Clássica Marxista – tem o seu núcleo essencial no excedente social. Este paradigma interroga-se acerca: da origem da riqueza, da natureza do excedente, da distribuição do excedente entre as classes sociais, dos conflitos decorrentes da distribuição do excedente. Os fisiocratas Os fisiocratas introduziram um novo conceito: trabalho produtivo – que identificavam com um tipo de trabalho concreto : o trabalho agrícola. Consideravam as terras como a única fonte de riqueza e os agricultores como os primeiros fundadores das sociedades civis. Assim, os fisiocratas concebem o excedente ( produit net) em termos materiais e não em termos monetários. O “Tableau Économique” de François quesnay é a primeira tentativa de construir um modelo quantificado que represente os mecanismos da vida económica. No Tableau analisa-se o processo de produção e distribuição dos bens e dos rendimentos no quadro do sistema económico tomado como um todo, através da teia de relações de troca entre as classes sociais. Para os fisiocratas, o excedente (produit net) é a parte da riqueza produzida que excede a riqueza consumida no decurso do processo da produção. Estes consideram a indústria uma actividade não produtiva, visto que se limita a transformar os bens utilizados na produção, sem lhes aumentar a quantidade. Adam Smith Vem explicar, com a sua teoria o lucro industrial e o lucro dos rendeiros capitalistas, através da teoria do valor- trabalho. Para Smith trabalho é sinónimo de valor. Smith vem explicar de igual forma o sistema de trocas, edificando uma teoria de distribuição de rendimento, que considera como fundamental a divisão da sociedade capitalista em classes sociais. Assim, o produto global do trabalho produtivo é distribuído em : salários, rendas, lucros. A renda e o lucro são categorias que Smith considera deduções ao produto do trabalho. Para Smith a actividade económica pressupõe 3 classes sociais ( deixando de lado os trabalhadores improdutivos e os produtores independentes): os trabalhadores; os proprietários de terras; os capitalistas. Devemos acrescentar ainda que devido à teoria da distribuição de rendimento de A.Smith hove certamente um conflito entre classes porque uma catgorai só poderia eventualmente aumentar se houvesse a diminuição de outra. David Ricardo Para Ricardo a compreensão dos fenómenos implica uma ruptura com o sensível ( a aparência), de modo a chegar-se à essência pela abstracção. Para D.Ricardo, o valor de uma mercadoria depende do trabalho necessário para a produzir. _ Teoria do Valor. O valor não depende da abundância mas sim da dificuldade/facilidade de produção. Ricardo sublinha conflito social em Inglaterra no seu tempo em que se destacou o aumento da produção e consequentemente o cultivo das terras cada vez menos férteis e o aumento das rendas.



Resumos Relacionados


- Adam Smith

- Economia Clássica

- A Teoria De Valor De Adam Smith

- A Teoria De Valor De Adam Smith

- David Ricardo



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia