TSUNAMI: culpa de Deus?
(Fabíola Carvalho)
O ano de 2004 contou com uma tragédia natural, que desde 1970 – quando o ciclone Bhola matou 500 mil pessoas em Bangladesh – não tínhamos notícia neste mundo contemporâneo. Dia 20 de dezembro daquele ano, o mundo se estarreceu diante das ondas de 10 metros que destruíram parte das costas e das ilhas da Indonésia. O maremoto foi causado por um acomodamento das placas tectônicas e esse - simples – acomodamento ocasionou um terrível desconforto global. A liberação de energia causada pelo tsunami foi equivalente a 37 mil bombas atômicas e o eixo do equador diminuiu uma fração de milímetro. A prova que caminhamos em direção à luz do conhecimento é que, desta vez, ninguém desconfiou de Deus, diferentemente do ocorrido em diálogo travado entre os filósofos Voltaire e Rousseau (vide neste shvoong: Terra em Transe), sobre a culpa ou não Dele, pelo terremoto acontecido em Lisboa em 1755, quando metade da população da cidade morreu. Independentemente, também, do homem, esse foi apenas um movimento de expansão unilateral do universo, que deixou a terra mais redonda.
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