Alzheimer
(Li- Huei Tsai)
Estimulação mental e tratamento farmacológico podem ajudar pessoas com problemas cerebrais como Alzheimer a aparentemente recuperar a memória perdida. Os cientistas que trabalham nesta pesquisa utilizam dois métodos para fazer retornar a memória àqueles que possuem uma patologia similar à doença de Alzheimer ou outro tipo de demência que implique em perda de memória ou dificuldade de aprendizado. No primeiro os pacientes são colocados em uma espécie de play ground colorido e rotatório para estimular o lobo do cerebelo e no outro é utilizado um medicamento que favorece o crescimento das células nervosas do cerebelo. A neuro-cientista Li- Huei Tsai do Instituto Médico Howard e do Instituto de Tecnologia de Massachussetts declarou que esses métodos podem vir a beneficiar tais doentes. Pela primeira vez foi demonstrado que mesmo que o cerebelo tenha uma neuro-degeneração súbita e muito grave ou o paciente tenha graves problemas de aprendizado e perda de memória, existe a possibilidade de melhorar a capacidade de aprender e recuperar até certo ponto a memória perdida a longo prazo. Isto nos faz supor que esta memória não se encontra totalmente cancelada no cerebelo. Os cientistas acreditam que a memória permanece intocada, mas sem que se tenha acesso a ela por causa dos danos cerebrais. A pesquisa utilizou ratos geneticamente modificados nos quais ativaram uma proteína que age numa patologia cerebral muito semelhante àquela dos portadores de Alzheimer com atrofia e perda de células nervosas. Pesquisas anteriores demonstraram que uma atividade cerebral regular como a leitura ou tocar algum instrumento musical pode reduzir o risco de contrair o mal de Alzheimer. Na experiência com ratos perceberam que um ambiente estimulante melhorava sua capacidade de aprendizado. Os ratos foram colocados junto com outros em uma espécie de play ground com cilindros rotatórios e brinquedos coloridos que mudavam de cor constantemente, e onde podiam correr. Os ratos foram previamente condicionados a um teste de medo num ambiente menor com choques elétricos leves. Os ratos com danos cerebrais parecidos ao daqueles do Mal de Alzheimer e que foram submetidos a esses estímulos coloridos lembravam-se mais da experiência do que aqueles que foram mantidos em seus gabinetes. Os cientistas também fizeram experimentos com aplicação de drogas inibidoras chamadas histone deacetiylasi, ou HDAC.
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