paralisia facial: nova técnica reabilita movimento
(Paula Nunes Toledo)
Pessoas com paralisia facial têm uma nova chance de reabilitação dos movimentos do rosto através de uma técnica chamada terapia miofacial, desenvolvida na Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital das Clínicas (HC), São Paulo. Utilizada em conjunto com a aplicação de toxina botulínica, já reabilitou cerca de 50 pacientes que conviviam há mais de dois anos com esse estigma. A terapia miofacial, criada pela fonoaudióloga, Paula Nunes Toledo, utiliza movimentos manuais nos músculos da face para estimulá-los a se tornar novamente ativos. A técnica, que se assemelha a uma massagem, funciona como uma espécie de aula para que esse músculo reaprenda sua função: Ensino o músculo a fazer novamente os movimentos, diz a fonoaudióloga. O tratamento inicial dura quatro sessões, depois passa a ser feito uma vez por mês. Durante essa fase, é aplicada a toxina botulínica para suavizar as conseqüências da paralisia. O efeito da toxina pode durar até seis meses e então, outra aplicação será feita. As principais causas da paralisia facial são o Acidente Vascular Cerebral, traumas causados por acidentes e tumores, mas, também, há casos onde não se consegue diagnosticar a causa. A alteração da aparência dos portadores da paralisia como boca torta, pálpebra caída, enrugamento da face é apontada pelos doentes como uma das piores conseqüências desse mal. A toxina botulínica, utilizada com a terapia miofacial consegue acelerar a recuperação dessas seqüelas.
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