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Ateísmos e Agnosticismos
(Bruno Miguel Resende)

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Entre ateísmo e agnosticismo a diferença não é relevante, assim
também não o é a diferença entre ateísmo e teísmo em vários casos,
religiosos são ateus em relação às religiões restantes, mesmo que
tenham uma ou várias entidades divinas como convicção, divindades
existem aos milhares, em todas é impossível de acreditar, ou mesmo
todas conhecer. Um agnóstico considera insolúveis as deambulações entre
provas de existência e inexistência de idealizações de seres divinos
baseados em fé, consideram a fé irracional e perante irracionalidades,
as mesmas não serão debatidas com racionalidade, infrutífera a
tentativa de encaixe, livram-se assim de debates ridículos e de
emaranhados de proselitismo ficcional entediante. Também nenhum ateu
irá provar a inexistência de todas as divindades, uma esquizofrenia era
provável, deuses existem aos magotes, santinhos e anjinhos idem.
Os termos cruzam-se e misturam-se quando liberdade mínima existe,
assim temos religiões a transformarem-se em filosofias de vida com o
ateísmo como uma das essências, Budismo e Jainismo são muitas vezes
exercidas como “religiões” ateístas pois não acarretam conceitos de
divindades.
O ateísmo é exercido por todos os ateus e teístas, um muçulmano será
ateu relativamente à crença na existência do deus judaico-cristão, um
católico será ateu relativamente à crença na existência da trindade
divina hindu, Brahma, Vishnu e Shiva, um hindu será ateu relativamente
à crença na existência de Thor. Um ateu reúne todas as suas crenças
infundadas e remete todas as divindades à inexistência. Um agnóstico, a
levar em conta a sua inserção na filosofia originária, cai no erro
lógico de não remeter à inexistência todo e qualquer contexto
infundado. Sob o prisma das bases filosóficas do agnosticismo, podemos
considerar como impossível a tarefa de provar ou não toda e qualquer
imaginação, serão infinitas as possibilidades. A existência de Fadas e
Duendes a fazerem orgias nos anéis de Saturno é impossível de provar,
tal o são as provas que definam a inexistência. Para um agnóstico este
será um problema insolúvel, para um ateu ou um teísta é logicamente
solúvel em menos de um segundo.
A contextualização religiosa de um ateu define alguém que não
acredita no seu deus ou deuses, assim derivando o termo para a premissa
minimalista de “não crente em deus”, sendo a premissa correcta “não
crente em deuses”. O agnosticismo na actualidade tem como função a
rotulagem da diversidade entre teístas e ateus, muitas vezes aplicado a
espiritualidades, a religiosos não praticantes (é o mesmo que ser
esgrimista não praticante, proxeneta não praticante, apicultor não
praticante e afins), a ateus sem paciência para discussões entre
racionalidade e irracionalidade e por fim a indivíduos vários que
simplesmente se definem como “Quero lá saber disso!”.



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