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O QUE VOCÊ QUER SER DEPOIS DE MORTO?
(VICENTE LUGOBONI)

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A princípio parece macabro este título não é mesmo? Mas, o que você quer ser quando morrer? Estranho, não? Vejamos as opções: Você poderá ser consumido pelo processo normal de decomposição da matéria orgânica, devorado pelos vermes caso de resolva ser sepultado, como é costume entre nós. Ou, parte de sua matéria orgânica poderá ser transplantada e colocada em funcionamento no corpo de alguém que está neste momento agonizando na fila de espera por um transplante de fígado, rim, córnea ou qualquer outro órgão vital e continuar a ser útil para preservação de uma ou mais vidas humanas. E mais, o seu corpo mesmo sendo pessoa deficiente, poderá ser objeto de pesquisas no departamento de anatomia em uma das muitas universidades de medicina constituindo-se num hábil instrumento para o desenvolvimento e aprimoramento das pesquisas científicas em busca da cura de moléstias para as quais sequer temos ainda solução, além de constituir-se em objeto para aulas práticas nos laboratórios de medicinas destas universidades contribuindo para o avanço das tecnologias nos cursos de medicina. Aqui no Brasil ainda não são utilizados cadáveres para testar coletes à prova de balas; para testar o funcionamento de cinto de segurança e fabricação de airbags nas indústrias automobilística; na simulação de impactos de acidentes de automóveis em que o corpo do acidentado é arremessado pelo pára-brisas do carro, mas em outros países sim. ( são os cadáveres dublês ) Eles fazem coisas que nenhum ser humano seria capaz de fazer. É uma função exercida pelo cadáver em prol da sociedade, é fantástico mesmo depois de morto ser útil, uma verdadeira função social do cadáver. Veja quantas oportunidades você tem de continuar sendo mesmo depois de morto. Caso descarte a primeira opção enumerada procure um cartório mais próximo e declare o seu desejo. O meu cadáver será peça importante e cumprirá algumas funções em prol da sociedade, e para as futuras gerações, ato que em vida sou incapaz de cumprir. Digo-lhe que já fiz a minha opção eu Vicente Lugoboni, já comuniquei à minha família, serviço pelo qual o cartório não me cobrou nenhum centavo. Trata-se de uma escritura pública de doação, simples, feita em cartório, que diante da relevância do ato não é cobrado nenhum real. É pra se refletir!!!



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