Os caminhos que andam: os rios e a cultura brasileira
(Pinheiro; L. A. F. V.)
Este texto trata da relação entre a água e os corpos d’água com os aspectos socio-economicos, físicos, e metafísicos da sociedade brasileira e busca argumentos para expandir o conceito da água não apenas como elemento inerente à sobrevivência biológica do ser humano, como também da psíquica.
Para tanto não faltam elementos. Deste de a colonização a água tem sido um relevante elemento por vezes limitador por vezes auxiliador na formação da identidade cultural. Na verdade esta relação que começa a ser retratada na epoca do descobrimento já é parte da sociedade indígena pré-cabralia que tem a água no seu cotidiano bem como no seu imaginário. Os portugueses incorporam traços desta cultura que se modifica ainda hoje.
A água passou por processos de valorização e desvalorização durante estes 500 anos de história no Brasil. Este ritmo foi marcado ao compasso do desenvolvimento tecnológico que as vezes aumentava outrora reduzia a necessidade da proximidade dos corpos d’água. Transporte, geração de energia, fonte de alimento, higiene entre inúmeros outras facetas da água estiveram sempre relacionadas com o desenvolvimento da sociedade brasileira.
Como ocorreu e ocorre com tantos outros recursos naturais neste país sua abundância originou o desprezo pelo seu real valor e mais este recurso foi espoliado, garimpado e finalmente quase destruído. A retomada de consciência é tardia e os custos para reparar os danos já causados são grandes. Uma hora a natureza vem cobrar a conta com a sociedade brasileira.
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