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critérios de escolha do sistema de exploração Florestal
(Diversos)

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Todo sistema de exploração florestal deve ser selecionado mediante um planejamento prévio. Este planejamento deve ser a primeira etapa realizada, procurando atingir resultados economicamente satisfatórios, otimizando-se o uso dos equipamentos e racionalizando-se as operações, de modo a propiciar um uso mais efetivo dos recursos e o alcance de um custo operacional menor, que compense os investimentos.

Alguns critérios que devem ser considerados na seleção de um sistema de exploração florestal:
a) Dimensões e finalidades das árvores:
As dimensões das árvores a serem colhidas influenciam na escolha do método de colheita da madeira. Deve-se considerar também a operação de descascamento das toras, pois dependendo de suas dimensões a produção diminuirá. A abundância de galhos aumenta o tempo de operação, principalmente quando é realizada manualmente, Sendo que esta operação corresponde à metade do tempo de derrubada. A finalidade pode ser limitante para um dado sistema de exploração. O volume da madeira pode alterar o planejamento da rede de estradas e, consequentemente, os custos de toda colheita.
b) Topografia e condições climáticas:
A topografia é um dos fatores mais importantes a ser considerado no processo de colheita florestal, pois afeta tanta a capacidade humana como limita a atuação de máquinas.
O corte de árvores em terrenos com topografia mais acentuada torna-se muito mais difícil, sendo que no arraste da madeira alguns equipamentos são inoperáveis, enquanto que outros, no caso da baixa produção não caracterizam uma alternativa economicamente viável. Nessas condições, a construção de estradas torna-se muito mais difícil e cara, além de aumentar o tempo gasto com transporte e exigir mais das máquinas em inclinações mais acentuadas.
Outro fator importante, é o aspecto climático, principalmente no tocante à precipitação pluviométrica, condições de temperatura, umidade e ventos. Altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar possibilitam maior ocorrência de incêndios, exigindo maiores cuidados na utilização de máquinas, além de dificultar o desempenho físico do trabalhador. Em relação à precipitação, vai depender da intensidade da chuva, do tipo de equipamento utilizado e do estoque de madeira durante a época de precipitação.
c) As dimensões da área, proximidade das vias de transporte e distância da fábrica:
A localização geográfica da área com relação às vias de transporte é um fator de grande importância pois influencia nos custos finais de produção. Também deve-se considerar a latitude e longitude da área, que influenciam diretamente no período de claro do dia e nas variações estacionais.
d) Tipo de corte:
Deve ser considerado para fins de planejamento se o sistema silvicultural adotado é o corte raso ou talhadia, pois este irá representar a quantidade e qualidade da madeira a ser retirada, determinando o número e modelos de máquinas necessárias, bem como os custos da colheita e possíveis receitas.
e) Tipo de solo:
Trata-se do fator onde a preocupação básica é com a capacidade de suporte do solo em relação às máquinas e a influências que estas teriam em relação à degradação do solo. Muitas vezes a exploração só é permitida durante a estação seca, condicionando o planejamento e a estruturação do sistema de colheita. O tipo de solo também influencia na escolha do maquinário.
f) Espécie:
As propriedades da espécie a ser colhida devem ser consideradas. Diâmetro, dureza da madeira, quantidade de galhos, tipo de casca e peso das peças devem ser considerados para a escolha do equipamento em termos de potência. Outro fator que deve ser considerado é a qualidade da madeira, pois o valor econômico atingido no mercado regula os investimentos em máquinas. Assim, quanto maior o seu valor, maior os recursos que poderão ser injetados na compra de novas máquinas.
É importante levar em consideração também, tanto osfatores técnicos como os econômicos para aquisição de um equipamento florestal. Nem. sempre a melhor opção técnica é a melhor opção econômica em virtude do alto custo do equipamento, da baixa produtividade da floresta, do baixo valor obtido pela madeira explorada, das dificuldades encontradas para a manutenção do equipamento, etc.

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