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Sistema de Informação Geográfica e Sensoriamento Remoto na elaboração de mapas de riscos de erosão
(Pinheiro; L. A. V.)

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Na região de clima semi-árido do Nordeste há problemas de instabilidade de vertentes devidos à pequena proteção do solo pela vegetação e pela grande mobilização de detritos de chuvas torrenciais. Como cnsequências mais graves aparecem a remoção de camadas de solo e assoriamento de açudes.
Levantamentos cartográficos de áreas com riscos de erosão a nível regional exigem informações com elevada frequência, levando em consideração o uso e a cobertura do solo, que tem grande dinâmica no tempo e espaço.
Para se obter um mapa de riscos de erosão, são necessárias diversas informações num banco de dados, que pode sofrer constante atualização, utilizando inclusive imagens satélite, e será inserido a um Sistema de Informação Geográfica (SIG); com a sistematização das diferentes fontes de dados chega-se a planos de informação (PI), como: solos, geologia, topografia, uso/cobertura vegetal etc.
Esse trabalho tem como objetivo apresentar o método de geração de mapas de riscos de erosão integrado a dados obtidos por cenas do mapeador temático (TM-LANDSAT) e de cartas temáticas disponíveis em ambiente SIG/INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em uma área teste do sertão da Paraíba.
Mapas temáticos integrados gerarão um mapa de suscetibilidade à erosãoe, associado às informações sobre cobertura vegetal, possibilitará a geração de mapas de riscos de erosão.
Com esse trabalho, procura-se a identificação de áreas que apresentem riscos de erosão segundo um critério qualitativo, relativo e simples, segundo as aplicações do SIG/INPE. É diferente do que os trabalhos realizados sobre erosão com o uso apenas do SIG, uma vez que este avalia o potencial de erosão, segundo seu caráter quantitativo, através de equações de perdas de solo.
A região estudada tem aproximadamente 190km2. O relevo é suave onduladoe a topografia é aplainada. Os principais tipos de solo são: bruno não-cálcico, litólico eutrófico e textura média, o que faz com que o solo seja fortemente sujeito à erosão e escoamento superficial como consequência de rápido encharcamento.
As 3 classes de uso/cobertura vegetal são bem definidas a ver: (a) caatinga densa: geralmente em escarpas íngremes e regiões pouco devastadas; (b) caatinga aberta: frequente em áreas mais planas e já devastadas para a obtenção de lenha; (c) atividades agrícolas/solo nu: essencialmente áreas de várzea onde há a agricultura de subsistência.
A alta concentração de chuvas (80%) em poucos meses na região, resulta em grande aumento das taxas de erosão.
OSIG/INPE foi desenvolvido principalmente para áreas de senssoriamento remoto, e foi utilizado para a criação de bancos de dados e integração dos PIs gerados. Os diferentes formatos tem as seguintes características: (a) integrar, em única base de dados, informações de mapas; (b) permitir diferentes formas de entrada; (c) combinar as diversas informações; (d) gerar relatórios e documentos gráficos em vários tipos; (e) efetuar operações de processamento de imagens.
No SIG/INPE foram gerados Pis de declividade, erodibilidade, erosividade, litologia e cobertura vegetal.
Geração de grade regular e sua transformação em uma imagem geocodificada. Obtenção de um mapa de declividade com as seguintes classes de suscetibilidade à erosão correspondente ao relevo do Estado da Paraíba: 0-3%(suscetibilidade nula); 3-8%(suscetibilidade baixa); 8-20%(suscetibilidade moderada);20-45%(suscetibilidade forte);>45%(suscetibilidade muito forte)
Erodibilidade do solo: foram considerados valores de erodibilidade do horizonte superficial de diferentes solos do Estado da Paraíba, com a finalidade de estimar o fator K.A técnica consistiu num monograma que relaciona:% de silte + areia muito fina;% de areia com diâmetro entre 0,1 e 2,0 mm; % de matéria orgânica; tipo de estrutura e permeabilidade.
Foram estudados 15 solos Bruno.Não-Cálcicos com valores superiores a 0,20, ou seja, teria maiores teores de areia muito fina mais silte. Dos 8 litólicos vistos, os valores variavam entre 0,10 e 0,20, não se verificando qualquer influência isolada de um dos parâmetros do solo.
Com base no mapa de solos do Estado da Paraíba, a área foi dividida em 2 classes; (primeira) baixa erodibilidade (<0,20), referente ao solo litólico autrófico; (segunda) alta erosibilidade (>0,20) referente a Bruno não-cálcico. Com a inserção deste mapa no SIG / INPE, os dados foram convertidos para o formato varredura (imagem) com a mesma resolução do primeira PI.
Foram obtidas em duas etapas( preparação dos dados e entrada no SIG/INPE) os dados relacionados à cobertura vegetal e erosividade da chuva, bem como de erodibilidade do solo. Estes dados obtidos foram cruzados com funções de cruzamento de dados disponíveis no SIG/ INPE.
STAR, J. & ESTES J. Geographic Information Systems: An Introduction. University of California, Santa Barbara.

ARNOFF, S. 1989 Geography Information System: A management perspective. WDL Publications, Otawa, Canadá, 294 p.

DE LIMA, E. R. V. KUX, H. J. H.& SALSEN, E. T. M. Sistema de Informação Geográfica e Técnicas de Sensoriamento Remoto na elaboração de mapas de riscos de erosão no Sertão da Paraíba. Revista Brasileira de Ciência do Solo v.16 n.2 . Campinas, S. Paulo 257 p.



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