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AEROFOTOGRAMETRIA E FOTOINTERPRETAÇÃO
(Pinheiro; L. A. F. V.)

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Dividindo-se os procedimentos relacionados a sensoriamento remoto em três níveis (topográfico, fotogrametria e o orbital), este segundo nível, ou seja, a fotogrametria é considerado básico para a maioria dos tipos de mapeamento. Seguindo esta tendência um desenvolvimento significativo da teoria e instrumentação fotogramétrica vem ocorrendo resultando em um alto grau de sofisticação dos equipamentos utilizados.

A máquina fotográfica, enquanto sensor, é classificada em métrica e não métrica, sendo a primeira elaborada e calibrada especificamente para medidas fotogramétricas, contendo normalmente orientação interna constante, foco fixo e marcas fiduciais, e a segunda, por sua vez, é normalmente uma máquina manual de 35mm ou 70mm de alta qualidade. Normalmente estes dados (fotografias) são obtidos utilizando-se o avião como plataforma, mas no caso dos sistemas não-métricos outras plataformas vem sendo utilizadas e testadas como balões, ultraleves e aeromodelos, entre outros. O recobrimento dos sistemas sensores fotográficos métricos e não-métricos são ditos aerofotogramétrico e aerofotográfico e os produtos destes são as fotografias aéreas verticais convencionais (FAV ou FAC) e as fotografias aéreas de pequeno formato verticais ou inclinadas (FAPEF), respectivamente.

Os recobrimentos aerofotográficos são normalmente utilizados com objetivo temático. Recentemente vêm sendo desenvolvidos métodos para calibração destes sistemas não-métricos aumentando em muito as suas possibilidades de utilização como aerofotogrametria de curta distancia. Dado o baixo custo e facilidades de obtenção, as FAPEF’s vem sendo muito utilizadas para atualização de mapas, recobrimento de pequenas áreas e detalhamento de levantamentos aerofotogramétricos.

Os equipamentos utilizados nos recobrimentos aerofotográficos são os sistemas sensores fotográfico não-métricos, aeronave, e suporte para fixar o primeiro à segunda. Os sistemas sensores fotográficos não-métricos são constituidos por câmeras fotográficas (35mm ou 70mm), filmes (Colorido, Branco e Preto Pancromático e Infravermelho), filtros, lentes (objetiva, grande angular, super grande angular e olho de peixe), e ocasionalmente motor ou motordrive, databack, magazines e intervalometros. As aeronaves utilizadas mais frequentemente são o avião, balão cativo, aeromodelo radiocontrolado, ultraleve e helicóptero, sendo que cada um possui em média três locais com possibilidades de fixação do suporte.

Em um mesmo suporte podem ser fixadas uma ou mais câmeras fotográficas sendo que estas podem variar sua lente, filme, filtros, inclinação ou combinações entre as anteriores. Desta forma pode-se obter dados multiespectrais (em várias faixas distintas do espectro eletromagnético).

O sucesso de um procedimento aerofotográfico consiste na elaboração de um plano baseado em elementos técnicos como escala das fotografias, mapa de vôo elaborado sobre mapa da região detalhando as linhas paralelas de vôos para a tomada das FAPEF’s e dados como tempo aproximado de vôo de número de FAPEF’s a serem obtidas etc.


Fotointerpretação é o processo analógico pelo qual se identificam objetos em imagens fotográficas. Segundo Rubens Angulo Filho (1995), a fotointerpretação não possui um campo de atuação exclusivo devendo ser considerada mais como uma técnica do que uma ciência. Não existe um profissional fotointérprete, o que existe são profissionais que, dentro de suas especialidades, usam a fotointerpretação com diferentes intensidades.

Dentro de uma escala de complexidade crescente das técnicas fotointerpretativas, Lueder (1959) determinou três níveis distintos: a fotoidentificação, a fotoanálise e a fotointerpretação. Esta ultima foi dividida por Vinck (1964) em seis estágios, sendo eles a detecção, o reconhecimento e identificação, a análise ou deliniação, a dedução, classificação e idealização.
ANGULO FILHO, R., 1986. Caracterização da Drenagem e do Relevo de 3 solos do Estado de S. Paulo através de Fotografias Aéreas e Cartas Planialtimétricas.

ANGULO FILHO, R. 1995. Disciplina LER 673 - Sensoriamento Remoto - ESALQ/USP. Piracicaba, SP.

ARNOFF, S. 1989 Geography Information System: A management perspective. WDL Publications, Otawa, Canadá, 294 p.

DISPERATI, A. A.. Obtenção e uso de Fotografias Aéres de Pequeno Formato. Curituba, UFPR, FUPEF, 1991. 290p.

GROVE, M. & HOHMANN, M. Social Forestry and GIS - The Urban Resources Initiative Involves Communities in Planning and Decisionmaking - Journal of Forestry. December 1992 p.10-15.



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