Ciência e religião no tratamento de esgoto
(Igor Lisboa Bezerra)
Embora ciência e religião compartilhem uma preocupação comum em relação aos dejetos humanos – a higiene- amiúde discordam da forma como devem ser tratados.
O interresse da ciência no tratamento de esgotos é originado de duas preocupações: a transmissão de doenças relacionadas com as fezes e a conservação da água e nutrientes no esgoto. E o interresse da religião também se origina a partir de duas preocupações: o incentivo à saúde e a observação de rituais associados com a purificação.
A ciência tende a introduzir novos conceitos e modifica o comportamento, enquanto a religião geralmente preserva velhas crenças e mantém tradições.
Enquanto os cientistas consideram que a água é de boa qualidade após os maus elementos terem sido dela removidos, muitas das mentes espirituais fazem distinção entre água limpa e tratada.
Há um consenso universo no sentido de considerar as fezes humanas como algo nojento. Numa análise simples, a água é a antítese do excremento. De um lado a água vem ao homem vinda dos céus, pura e necessária para a vida. Do outro lado, o excremento é eliminado naturalmente pelo homem, e nossos sentidos desenvolvidos no alertam que a impureza é inerentemente prejudicial.
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