Noticias de Moçambique
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Autor: Wall street Journal Titulo: Os novos caçadores de diamantes Pequenas empresas mineradoras desafiam o monopólio da De Beers em África GABORONE, Botswana – Como muita gente na indústria dos diamantes, Tim Wilkes costumava trabalhar para a De Beers Group, que durante muito tempo dominou o comércio mundial de diamantes. Agora Wilkes trabalha para a Firestone Diamonds PLC, uma de uma série de novas empresas mais pequenas que estão a reformular o comérciode diamantes. Alguns dias ele caminha para o inóspito deserto do Kalahari, onde a Firestone está a perfurar fundo para encontrar novas gemas. Outros, trabalha com um Zepelim “hi-tech” que flutua acima das planícies do Botswana, procurando por anomalies gravitacionais que apontem para diamantes em baixo. “Queria estar mais perto da acção”, diz Wilkes. Mas aqui há bastante acção. Em 2001, a De Beers afrouxou o seu quase monopólio, numa época em que o sector diamantífero sofria diversas novas pressões. As autoridades americanas opuseram-se aos esforços da De Beers para controlar os preços, na mesma época em que os consumidores começavam a preocupar-se com os “diamantes de sangue” – gemas vendidas para financiar a violência em países como Angola. Para os consumidores, toda essa actividade pode no final lever a novas descobertas d ediamantes e preços mais baixos. Até agora, contudo , o oposto verdade: não houve nenhuma descoberta importante desde os anos 90, e, enquanto isso, a demanda disparou, particularmente em países como a China e a India. Ao mesmo tempo, a De Beers diz que os seus lendários stocks em Londres – que ela mantinha para ajudar a controlar os preços e chegaram a equivaler a mais de um um ano de suprimento de gemas -, acabaram. Analistas acreditam que as vendas vão superar a oferta a partir do próximo, com essa diferençaa aumentar, a menos que novas minas sejam descobertas. Determinar o que isso significa para os preços é surpreendentemente difícil Ao contrário da maioria dos minerais, como o cobre ou o zinco, os diamantes geralmente não são vendidos como matérias-primas. Os preços variam amplamente dependendo da qualidade e do tamanho das gemas. Mas analistas que acompanham o sector diamantífero dizem acerditar que os preços subiram em média cerca de 4 a 5 por cento em relação ao ano passado. James Picton, um perito em diamantes da WH Ireland Ltd. , uma firma de services financeiros do Reino Unido, acredita que a alta vai continuar. “H’a simplesmente tão pouca oferta”, diz ele. Para investidores dispostos a arriscar num campo notoriamente arriscado, o impacto é mais imediato. Há uma nova classe de novas empresas que variam em qualidade de “totalmente seguras a extremamente suspeitas”, de acordo com um relatório de Janeiro da Hoodless Brennan, uma correctora de Londres. Muitas estão abarrotadas de dinheiro que arrecadaram emitindo acções pelo mundo fora. Entre elas estão a Petra Diamonds Ltd., a African Diamonds PLC e AgEM Diamonds Ltd., uma firma de Londres que captou usd 600 milhões na Bolsa de Valores de Londres este ano. A petra, que tem sede na ilha de Jersey, no Canal da Mancha, tem minas de diamantes na África do Sul e uma “joint venture” de exploração em Angola com a anglo-australiana BHP Billiton, a maior mineradora do mundo em valor de Mercado. A African Diamonds, que tem sede em Dublin, trabalha no que alguns analistas dizem ser um dos mais promissores projectos de diamantes não desenvolvidos do mundo , no nordeste do Botswana. A Petra e a Firestone já têm algumas minas mins produtoras,o que compensa parte dos custos e o risco de exploração. As empresas que trabalham em países estáveis como o Botswana também são consideradas uma aposta melhor. Mesmo assim, o negócio de diamantes está entre os investimentos mais especulativos.
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