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Bíblia Sagrada
(Reginaldo Soares)

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A palavra grega Bíblia, em plural, deriva do grego bíblos ou bíblion (???????) que significa "rolo" ou "livro". Bíblion, no caso nominativo plural, assume a forma bíblia, significando "livros". No latim medieval, bíblia é usado como uma palavra singular — uma coleção de livros ou "a Bíblia". Foi São Jerônimo, tradutor da Vulgata Latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". A Bíblia é na realidade uma coleção de livros catalogados, considerados pelas diversas religiões cristãs como Divinamente inspirados. É sinônimo de "Escrituras Sagradas" e "Palavra de Deus". Os livros bíblicos considerados canônicos pela Igreja Católica Romana constituem-se de 73 livros, isto é, 7 livros a mais no Antigo Testamento do que outras traduções bíblicas usadas pelas religiões cristãs não-católicas e pelo Judaísmo. Esses livros são chamados de deuterocanónicos ou livros do "segundo Cânon", pela Igreja Católica. A lista dos livros deuterocanónicos é a seguinte: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque. Possui, ainda, adições aos livros protocanônicos (ou livros do "primeiro Cânone") de Ester e Daniel. Foram considerados escritos Apócrifos por outras denominações religiosas, ou seja, livros ou escritos que carecem de inspiração Divina. Porém, é reconhecido valor histórico aos livros de Macabeus. Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento, com exceção dos livros chamados deuterocanônicos, e de alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanónicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, o Evangelho de Mateus teria sido primeiramente escrito em hebraico, visto que a forma de escrever visava alcançar os judeus. O hebraico utilizado na Bíblia não é todo igual. Encontramos em alguns livros o hebraico clássico (por ex. livros de Samuel e Reis), em outros um hebraico mais rudimentar e em outros ainda, nomeadamente os últimos a serem escritos, um hebraico elaborado, com termos novos e influência de outras línguas circunvizinhas. O grego do Novo Testamento, apesar das diferenças de estilo entre os livros, corresponde ao chamado grego koiné (isto é, o grego "comum" ou "vulgar", por oposição ao grego clássico), o segundo idioma mais falado no Império Romano. [editar] Inspirado por Deus O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus" [literalmente, "soprada por Deus", que é a tradução da palavra grega ???????????, theopneustos] (II Timóteo 3:16). Na ocasião, os livros que hoje compõem a Bíblia não estavam todos escritos e a Bíblia não havia sido compilada, entretanto muitos cristãos crêem que Paulo se referia à Bíblia que seria posteriormente canonizada. O apóstolo Pedro diz que "nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (II Pedro 1:21 MC) Os cristãos crêem que a Bíblia foi escrita por homens sob Inspiração Divina, mas essa afirmação é considerada subjetiva na perspectiva de uma pessoa não cristã ou não religiosa. A interpretação dos textos bíblicos, mesmo usando o mesmo Texto-Padrão, varia de religião para religião. Verifica-se que a compreensão e entendimento a respeito de alguns assuntos pode variar de teólogo para teólogo, e mesmo de um crente para outro dependendo do idealismo e da filosofia religiosa defendida, entretanto, quanto aos fatos e às narrações históricas, existe uma unidade. A Fé dos leitores religiosos da Bíblia baseia-se na premissa de que "Deus está na Bíblia e Ele não fica em silêncio", como declara repetidamente o renomeado teólogo presbiteriano e filósofo, o Pastor Francis Schaeffer, dando a entender que a Bíblia constitui uma carta de Deus para os homens. Para os cristãos, o Espírito Santo de Deus atuou de uma forma única e sobrenatural sobre os escritores. Seguindo este raciocínio, Deus é o Verdadeiro Autor da Bíblia, e não os seus escritores, por si mesmos. Segundo este pensamento Deus usou as suas personalidades e talentos individuais, para registrar por escrito os seus pensamentos e a revelação progressiva dos seus propósitos em suas palavras. Para os crentes, a sua postura diante da Bíblia determinará o seu destino eterno.



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