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Poemas
(Ivan Melo)

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Silencio
Abra-se este si-lenço E leia-se este pô! Éca!!!
(poema originalmente escrito em um lenço de papel usado)
Sórdidos
Hoje eu nem vi o sol nascerNem vi como o dia passou por mimEu não senti nem vi nada...Apenas vi os teus olhosQuando (por mim) ecoou o diaSenti na garganta um gritoEstancar a poesia que me ardeUm nó seco no fim da tardeDe saliva maltrapilha...Pergunto-me então se vale a penaFicar só na esquina, na esquiva,Espada em punho, a desviar dos ataques,Me dispondo a retrucar os golpes.Te amei e joguei fora, sangrei Dèscartes,Descartávelmente te beijei,Depois fui embora,Limpando dos meus lábios a tua saliva.Tive medo de nunca mais provarO doce mel dos teus lábiosE arranquei do peito todos os sufocosE em meio a chutes e socosAbracei o teu corpo etéreo,Amordacei os meus lábios aos teusPara não ter que mentir nunca maisQuando o silêncio me apavorar.Te direi que não vou te deixar por aiPelos cantos estremecida por mim.Sórdidos seremos ao insistirmosEm não sermos nós mesmos entre tantos.
18-07-1988Pra não dizer...

Pra não dizer que não quis te amarme vi fugindo dos sentimentosfeito pétala caindo ao ventodesci escada abaixo pela vidafeito um curso de rio não potáveltriunfei perante todos os modosfui gladiador e apanhei de mim mesmoe eu era o mais fraco dos fracospra não impressionar ninguémvenci o mais forte dos fortese impressionei vocêdescobri que posso ser forte entãopara te mostrar (se quiser)que eu venço tudo por vocêpra não dizer que não quis te amareu te amei mais que issoeu me violentei de paixãoe com os sentimentos expostossucumbi...tantas tréguas te imploreipra poder te conquistarfui mais longe do que se possa imaginarme vi guerrilheiro com Guevaralutei nas duas guerras mundiaisnão pelos meus principiosnão pelos meus, mas pelos teus ideais,pra não dizer que não fiz nadamorri várias vezes não pela minha vida, mas pela tua.
01-08-2000 Santo XII
Santo o entrefóbio micróbiodesnuda a estátua tal e qualo escultor a imaginou deixarantes de o poeta a descrever
ao bravo, a nobreza de sergama bendita raio que envolveenvolta neblina e sondae se oferta e se dá ao mundocomo se não fosse idoexpõe-te ao olho do furacão
de um mortal como eu as carnesque nunca dizem não ao nãoao arrojo da luz aberta e negraapaga-se também o enclausurardo sentimento abstêmio deste diapor pegadas inconcisas na estradaque não nos levará a lugar nenhum.
10-09-2000

Santo X
Numa sede de respostas me indagopra ninguém me responder mal.(agora dei pra filosofar)ante a curvilinea figura que se aproximame diz onde pretendo chegaronde pretendes me levarescura noite sem fim, sidérea ilusãode esmeralda e amianto é o meu prantome espanto e irrompe-me o semblantecomo uma noite cáustica, como tu.
Encaminho-me ao chuveiro(preciso de um banho)o ácido das tuas palavras me corróios nervos de aço mas,me aquece o sentimento humildede rubis lapidados o mundo está cheioe os homens se odeiam entre sirogo que a poderosa mão de Deusnos afague e amenize-nosos sofrimentos não destiladosde humanos transformadosque se mude o caráterque a mão Divina repouse ao redorde todos nós pecadoresque damos nós em nossa redesem nossas vidas de pescar e pecarcuidemos para que não soframos maisnão desejo ser o sumo sapienteque não sabe de quase nada.
15-09-2000



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