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O texto na TV - Manual de Telejornalismo
(Vera Iris Paternostro)

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O livro “O Texto na TV – Manual e Telejornalismo”, de Vera Íris Paternostro, é um excelente instrumento e leitura obrigatória para todos aqueles que estudam jornalismo.
O livro começa com uma volta no tempo, mostrando um retrospecto da história da TV no mundo e principalmente no Brasil, trazendo resumidamente tudo o que de mais importante aconteceu desde as primeiras invenções que levaram à criação da transmissão de imagens e sons. Uma gostosa viagem ao passado mostrada de forma simples e em linguagem coloquial, assim como necessita ser a linguagem televisiva.
Na segunda parte do livro, noções básicas e dicas nos colocam em contato direto com uma redação televisiva, mostrando, com toda a sua experiência, aquilo tudo que podemos ou não fazer quando queremos escrever textos para a TV.
A autora deixa bem claro que os textos precisam ser curtos e de fácil entendimento. Isso fica muito mais nítido, quando cita Carlos Drumond de Andrade: “Escrever é cortar palavras” ou o poeta pantaneiro, Manoel de Barros, “É preciso perfazer o difícil caminho da busca da palavra, necessária, insubstituível, que, como a água, flua”.
Percebe-se que pela simplicidade exigida ao se escrever os textos jornalísticos para TV, se torna difícil a seu desenvolvimento, pois todo cuidado é pouco para que as palavras não tenham duplo sentido, ou se use algum termo que não será inteligível em algum ponto do país.
Mas, como nem tudo é perfeito, a autora “escorrega” em uma dica que ela mesma diz que não podemos cometer: em um dos capítulos deixa explicitado que não podemos ser redundantes (pág. 83), porém quando vai explicar o termo Arte, na página 136, usa a frase: “São muito usadas para localizar locais (mapas)...”. Localizar locais? Segundo o “Aurélio”, “Localizar” é “Determinar o local de”, ou seja, ela comete uma redundância que diz ser um deve evitar: “O texto sairá “enxuto”. Evite escrever com muitas palavras o que pode ser escrito em poucas, sem prejudicar o sentido. Evite também as redundâncias” (Pág. 82).
Apesar desse pequeno deslize, o livro é excelente. Deve ser leitura obrigatória para todos nós, jornalistas que vamos ou não trabalhar com telejornalismo.



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