Alberto Ceiro ou a arte de ver
(lloret)
Alberto Caeiro/o mestre tranquilo da sensaçã,heterónimo de Fernando Pessoa,criado a 8 de março da 1914 para fazer uma pertida a Mário de Sá Carneiro-inventar um poeta bucólico.Apareceu então um conjunto de poemas " O guardador de Rebanhos","O Pastor Amoroso"e por último "Poemas Inconjuntos".Apresenta-se como um simples"guardador de rebanhos,que só se importa de ver de forma objectiva e naturala realidade com a qual contacta a todo o momento.É o poeta da simplicidade completa e da capacidade e da clareza total,que representa a reconstrução integral do paganismo,descrevendo o mundo sem pensar nele.Preveligia os orgãos do sentido,principalmentea visão e a audição,porque são estes que lhe permitemuma precepçãp exactadas coisas que existem na natureza e com ela e nele evoluem sem precisaremde uma explicação metafisicaou intelectual:"Há metafisica bastante em não pensarem nada"Pra ele só há a realidade-é o poeta pastor que vive feliz no meio do seu rebanho,comtemplando as flores,os campos,oSol,a água e que sents a frescura cheirosa da terra.Por ser fortemente ligado á natureza,Alberto Caeiro recusa saber do passadoe do futuro,pois tal ecto levá-lo-á a"atraiçoá-la".Vive só o presente.O facto de se interessar apenas por aquilo que as sensasões captam,faz dele um sensacionista,o criador do SENSACIONISMO e também o mestre de outros heterónimos pessoanos.Devemos referir que Fernando Pesso,chama a Caeiro o seu "Mestre",pois ele era aquilo que Pessoa nãp conseguia ser:alguém que não procura quelquer sentido para a vida ou universo,porque lhe basta aquilo que vê e sente em cada momento. Vive,assim exclusivamente de sensações e sente sem pensar.Diz-se contrário á filosofia e apologista dos sentidos("Eu não tenho filosofia,tenho sentido")Caeiro concidera que é preciso aprender a não pensar,libertando-se de tudo o que perturbar a apreensão objectiva e limpa da realidadeconcreta,tendo de o fazer como ele dizuma "aprendizagem a desaprender".Ele é o poeta do real objectivo e ao sê-lo recusa o pensamento.Sendo um sensecionista como já referi várias vazes-Caeiro adere esponteneamente ás coisas e identificando-se com elas,interrogando-se sobre o porquê de procurar o mistério das coisas e afirmando não saber mais do que o rio ou a árvore.Após tudo o que foi dito e referido e em conclusão,parece-me mais uma vez opurtuno referir que a acção deste heterónimo terá permitido ao ortónimo libertar-se,quanto mais não fosse momenteneamente da "dor de pensar"que sempre o atormentou e com ele aprender a vicer a vida de uma forma simples e espontânea,justificando-se,deste modo a designação de "MESTRE"
lloret
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