Masturbação
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Masturbação
O termo masturbação foi usado pela primeira vez em 1898, pelo médico inglês Dr. Havelock Ellis, fundador da psicologia sexual, e origina-se de duas palavras latinas: “manus” (mãos), e “turbari”, (esfregar). O termo masturbação, portanto, significa estimular os órgão genitais, manualmente ou por meio de objectos, com a finalidade de obter prazer sexual, seguido ou não de orgasmo; pode ser auto-aplicada ou aplicada em outra pessoa.
A masturbação é observada em muitas espécies de mamíferos, principalmente nos grandes primatas e em indivíduos masculinos jovens em fase de maturação sexual. Quanto à espécie humana, ocorre em ambos os sexos, iniciando-se na puberdade, ou, segundo alguns, durante a infância (sem o teor erótico). O ato da masturbação é condenável em algumas sociedades e culturas.
A masturbação está enquadrada como um método de contracepção comportamental, já que é caracterizada como atividade sexual, quando ocorre entra duas pessoas, sem o risco de cuminar em uma gravidez.
Evolução dos conceitos quanto à prática
Por Gustav Klimt
Na Grécia Antiga, quando a moralidade sexual era livre, comparada à Ocidental actual, a masturbação era considerada um ato comum e natural. Somente com o surgimento da cultura judaico-cristã e suas “leis” morais e religiosas, a masturbação passou a ser condenável. O “desperdício” voluntário de esperma passou a ser pecado grave, punido, algumas vezes, com pena de morte. Os grandes responsáveis por este fenómeno foram a Igreja Católica, através do teólogo São Tomás de Aquino, que a classificou como pecado contra a natureza, pior mesmo do que o incesto. Paralelamente a Medicina - com a descoberta do espermatozóide - associou-se à Igreja Católica, para qualificar a masturbação como uma doença abominável, já que o espermatozóide era considerado como um bebé em miniatura.
A masturbação foi um ato repreendido entre os séculos XVII a XIX, quando era vista como uma doença que provocava distúrbios no estômago e digestão, perda de apetite, vómitos, náuseas, dibilitação dos órgãos respiratórios, tosse, rouquidão, paralisias, enfraquecimento do órgão de procriação, impotência e falta de desejo sexual. Em 1758, é publicado o “Ensaio sobre as doenças decorrentes do Onanismo”, de Samuel Auguste Tissot, que dizia que a doença atacava os jovens e libidinosos.
Mitos negativos acerca da prática da masturbação foram criados, com o objetivo de desencorajar tal prática nos jovens, o que levou a muitos casos de complexo de culpa, medos e recalques.
A masturbação só passou a ter um novo enfoque no início do século XX, com o surgimento de novos estudiosos com Sigmund Freud; mas continua sendo repreendida pelo novo Catecismo da Igreja Católica, que a classifica como “desordem moral”.
Análise psicológica
Alguns psicólogos defendem a masturbação na adolescência como fundamental para o auto-conhecimento e a vida sexual, assim como para a realização das fantasias sexuais, e nos casos de ausência de um relacionamento sexual, desde que não se torne uma obsessão. Estudos comprovam que o orgasmo da masturbação pode ser tão ou mais intenso do que aquele oriundo da relação sexual. A masturbação tende a diminuir ou até desaparecer por volta dos 26 anos, mas para a maioria das pessoas, torna-se uma prática saudável e complementar até a velhice.
Algumas correntes da psicologia defendem que a prática da masturbação pode prejudicar a vida conjugal futura, já que o (a) jovem acostumado (a) à rápida satisfação sexual, acaba por não considerar as necessidades do parceiro (a).
Outro problema pode estar no fato de uma pessoa adulta acabar por preferir obter satisfação unicamente pela masturbação, em vez da relação sexual. A masturbação compulsiva não é uma busca ocasional de alívio da ansiedade ou tensão; torna-se uma válvula de escape da realidade, podendo tornar-se uma dependência psicológica muito forte. Nestes casos, a pessoa deverá buscar acompanhamento psicológico.
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