Estado Sao Paolo
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Operação Navalha – Presidente foi avisado há uma semana sobre ação – 6/06/2007 Na quinta-feira da semana passada o Presidente Lula recebeu a primeira informação sobre a operação Xeque-mate da policia federal, com quatro dias de antecedência. Quando estava na Índia recebeu outro aviso do Ministro da Justiça, Tarso Genro, no domingo, informando que a casa de seu irmão, Vavá, seria vasculhada e que o Judiciário não havia solicitado a sua prisão. Segundo relatos de fontes governamentais, o presidente apenas perguntou se estavam com todas as ordens judiciais as ações da PF. As informações sobre a operação Xeque-mate começaram a chegar em Brasília na quarta-feira, em uma reunião no Hotel Mercury. O superintendente da PF, Paulo Lacerda, sendo informado nesta reunião que o irmão do presidente, o Vavá, e seu compadre Dário Morelli Filho, estavam implicados na ação, notificou o ministro Tarso Genro no dia seguinte, quando o presidente recebeu o primeiro alerta. A apresentação foi realizada pelo delegado Alexandre Custódio, coordenador da operação que estava em Brasília para um encontro de dirigentes da PF. Além de Lacerda estavam nesta reunião agentes de inteligência e e novo número 2 da PF, delegado Getúlio Bezerra, que assumiu o cargo após o delegado Zulmar Pimenta ter sido afastado pela juíza Eliana Calmon do Superior Tribunal Federal, por suspeita de ter revelado informações da operação Navalha para colegas investigados. Entre os policiais encarregados de executarem a ordem de busca e apreensão em São Bernardo, um deles ponderou tratar-se do irmão do presidente e informado por outro agente que Lula já estava informado. O delegado responsável pela busca e apreensão, aproveitou para tomar o depoimento de Vavá. A PF havia pedido a prisão de Vavá, que não foi concedida pela Justiça e foi indiciado por tráfico de influência no executivo e exploração de prestígio no Judiciário, pelo delegado interrogador. A PF informou que como a ação corre em segredo de justiça, não pode revelar detalhe da operação e muito menos o que levou a diligência à casa de Vavá. Admitiu porém que Paulo Lacerda havia informado ao ministro Tarso Genro da ação efetuada no domingo por tratar-se de investigação sensível por envolver um parente de autoridade.
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