Funky Business
(Jonas Ridderstrade; Kyell Nordstrom)
Funky Business, SA 6 de Junho 2007 Um livro futurista; o capital dança ao som do talento Jonas Ridderstrade, Kyell Nordstrom Como dizem os autores um “livro futurista” e que o “capital dança ao som do talento”, ou a forma mais soft de afirmar que Marx, Lenine e outros revolucionários tiveram razão antes do tempo. Igualmente, vai ser reconhecido que Freud tinha razão, quando afirmou “o sexo é tudo”. Um livro que trata dos aspectos essenciais das empresas na era da globalização, passando por ideias sobre o conhecimento, a diferenciação, inovação, liderança e sobre quem detém o poder nas empresas. Outros aspectos relacionados com a tecnologia (os sonhos digitais) e outras forças essenciais às empresas, são abordados de forma adequada e bem enquadrados no todo do livro. As características primordiais de uma empresa Funky, SA são enunciadas com uma clareza invencível e nitidamente esclarecedoras (“as empresas funky têm ética total: tudo, todos e continuamente praticada em toda a parte) para qualquer leitor, com a seguinte síntese: Focalizar a empresa; Alavancar o conhecimento; Inovar; Heterárquica. Também apontam, os autores, ideias transformadoras da forma de encarar a gestão, que passa, entre outras coisas, pela não punição dos fracassos, uma vez que seria inibidor de arriscar; em contrapartida, perceber os fracassos e efectuar a respectiva aprendizagem. Se um fracasso for punido quem teria a ousadia de arriscar e criar novas oportunidades para a empresa? Novos conceitos. Novas perspectivas. Uma visão surpreendente do nosso presente e do nosso futuro. Tudo passa pela formação e da forma como a sociedade a encara. Como é referido no livro, as vantagens estão em qualquer lugar virtual “softwhere”. Passa igualmente, pela alavancagem do conhecimento e pela transformação da empresa num “campus” universitário, de formação em busca da excelência. Recuperar o talento como força única de capitalizar o sucesso, ou se quisermos, no final do dia apostamos em pessoas e não em estratégias. Como corolário final, apostar no capital humano, na diferença, na motivação por valores, ou seja na aposta no indivíduo, diferente de outro indivíduo – um ser humano com sensibilidade à dor. No futuro o mundo será habitado por duas espécies: GISC – geradores de ideias sem capital; CSI – capitalistas sem ideias.
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