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Taubaté
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Taubaté foi fundada em 1640 e elevada à vila no ano de 1645 pelo então bandeirante Jacques Félix com as sesmarias doadas pela Viscondessa de Vimieiro. Taubaté inicialmente chamava-se vila de São Francisco das Chagas de Taubaté, o padroeiro da cidade.
O nome Taubaté deriva de uma aldeia guaianá, encontrada às margens do córrego do convento velho - "taba" (aldeia) "ybaté" (alta) -, onde hoje se situa o bairro do alto do cristo. No início, era desenvolvida na vila a cultura de sub-existência utilizando a agropecuária.
Foi no principal período das bandeiras entre 1690 e 1715 que a vila teve uma certa prosperidade com o abastecimento das bandeiras vindo tanto da Vila de São Paulo do Piratininga quanto da própria vila de Taubaté. Isto se deve ao descobrimento de ouro no sul de Minas Gerais pelo bandeirante Antônio Rodrigues de Arzão em 1693.
Passada esta época, Taubaté voltou à agropecuária de sub-existência - que predominou por um século - até a chegada da cultura do café, trazida do Rio de Janeiro.
Taubaté começou a cafeicultura na metade do século XIV e, em 1900, alcançou a maior produção cafeeira do Vale do Paraíba. Nesta época, a cidade atingiu a maior população do interior do estado, com 36.000 habitantes.
Em 1906 tem início o Convênio de Taubaté, a pedido do então Presidente Rodrigues Alves, realizado no casarão juntamente com os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O convênio tinha como objetivo incentivar a produção de café através do controle das plantações e dos valores das taxas para exportação e para o consumo interno.
Em 1920, a cafeiculura entra em decadência. O esgotamento dos solos pela prática da monocultura fez com que outras fontes de renda na cidade. A rizicultura, beneficiada pelo Rio Paraíba do Sul, foi uma das alternativas na época.
O fim do ciclo do café levou a então cidade de Taubaté - título concedido pelo Barão de Monte Alegre no dia 5 de fevereiro de 1842 - a se industrializar devido à fácil comunicação com a Capital e a capital do Província. A estrada de Ferro Dom Pedro II - Central do Brasil - e a Rodovia Rio-São Paulo passavam pela cidade.
O dinheiro proveniente da cafeicultura, a mão-de-obra barata e a eclosão das duas grandes guerras contribuíram para a industrialização do município.
No ano de 1891 Taubaté teve uma de suas primeiras indústrias, a CTI (Companhia Taubaté Industrial), onde se fabricava "morins" - tecido branco e fino de algodão -, que eram vendidos para grande parte do Brasil. O prédio da antiga fábrica situa-se na famosa praça da CTI, no centro da cidade, no início da Avenida 9 de Julho. Tem como filhos ilustres personalidades como:

Amácio Mazzaropi - ator de vários filmes, que apesar de ter nascido em São Paulo, fez a sua carreira na cidade, onde se encontra a sua fazenda, onde hoje é o Museu Mazzaropi)
Antônio Dias de Oliveira - bandeirante
Antônio Rodrigues Arzão - bandeirante
Bartolomeu Bueno de Siqueira - bandeirante
Cely Campello - cantora e compositora
Cid Moreira - presentador de telejornal
Hebe Camargo - apresentadora de TV
João de Siqueira Afonso - bandeirante
Miguel Garcia de Almeida e Cunha - bandeirante
Monteiro Lobato - escritor
Renato Teixeira - cantor e compositor, nascido em Santos foi para Taubaté ainda menino, adotou a cidade como seu berço cultural e hoje é um dos principais divulgadores da cultura caipira vale paraibana)
Salvador Fernandes Furtado de Mendonça - bandeirante
Simone Soares - Atriz e Cineasta
Tomé Portes del Rei - bandeirante



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