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História do Corpo Associada ao Lúdico
(Isabel Andrea)

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A história do corpo associada ao lúdico inicia-se com a história de Adão e Eva que ao se taparem com uma parra apareceram de uma forma divertida. Nos tempos primitivos, o tapar do corpo foi o inicio da moda, adornavam-se com peles e palhas mas sempre de uma forma agradável, a mulher começou a sentir os suaves encantos de uma elaboração corporal atraente .Aí, o mundo começou-se a organizar. Na pré-história, iniciou-se a grande diversidade do vestir e da beleza , desde peles de urso, de mamute, ou de raposa para os desafortunados. No período neolítico começou a necessidade dos adornos, fabricaram-se bijutarias com materiais de diversas proveniências, ossos, sementes, pedras... começaram a surgir tatuagens a fogo. O prazer do adorno do corpo era tão grande que as dificuldades das técnicas faziam com que muita gente sucumbisse. Na mesopotâmia a importância do corpo resumia-se à mulher, começaram a ser fabricados tecidos, aí, surgiram os primeiros vestidos. Na Babilónia os homens demonstraram interesse pelo corpo duma forma mais lúdica, inventaram-se os trajes festivos. Os assírios foram um povo guerreiro, mas não desprezavam mudar de toilletes. Os persas com as influencias dos antepassados inventaram as calças e todo o gosto pelo imaginário lúdico associado ao corpo. Os egípcios, chamados os SUMPTUOSOS NUS começaram a usar o luxo das transparências nas classes altas, as classes baixas preferiram destapar-se e cobrir somente as partes sexuais. Os fenícios tiveram grande importância na história do corpo e da moda e a sua chegada equivaleu no tempo ao último figurino de Paris agora, e a sua importância ainda foi maior com a descoberta do alfabeto que foi enriquecendo o espírito e dando outro valor ao corpo Com os gregos era dada a maior importância à beleza física, o que queriam era mostrar o corpo o mais despido possível para que lhes fizessem uma estátua, este pensamento não os ligava muito ao traje, deixou-lhes mais tempo para pensar e aí surgiram os grandes filósofos. Houve uma associação continua do corpo ao espírito e começaram-se a criar vestuários baseados na imaginação como as vestes dos Deuses no Olimpo, os uniformes militares, as túnicas tipo colcha. Na Roma Antiga os etruscos tiveram importância na valorização do corpo, mas os seus escritos só parcialmente foram traduzidos por isso o que ficou foi através das pinturas que mostraram ser um povo cujo corpo teve uma relação alegre com a vida. Os romanos desenvolveram os usos gregos das túnicas . Começou a haver uma moda quase universal da preparação lúdica do corpo nos trajes sumptuosos, nas galas e foram criados fardas e calças, os exércitos apresentavam grande magestosidade nos uniformes. Simultaneamente e após estas civilizações houveram grandes evoluções do traje ao lúdico como o aparecimento do fato de banho. o enfeite para cerimónias, o traje conforme as posturas, os trajes de rituais como o do toureio, os toucados, as pinturas cada vez mais elaboradas e diversificadas passaram-se períodos faustosos como na espectacularidade dos adornos na Rússia… A idade média aparece-nos como um período de grande desenvolvimento das fantasias para pôr na cabeça, dos sapatos muito elaborados, dos chapéus… No Renascimento , a idade de ouro, começaram as grande preocupações artísticas com o corpo com o lúdico e com o artístico. Começa a haver moda masculina, as calças a moldar o corpo. Moda que se alargou por 4 séculos. É também de referenciar aqui a moda feminina que com o estudo da anatomia, médicos e artistas puseram em moda a confecção de vestidos de acordo com a ciência e a arte (mostrando a anatomia do corpo e associando-o à arte, o que veio pôr os homens agradavelmente surpreendidos e veio dar à dinâmica do corpo outra vivacidade. A América cheia de civilizações diversificadas, índios, mayas, azetecas, mexicanos, incas, etc… teve curioso impacto nos espanhóis que começaram a desembarcar por lá e que começaram a achar estapafúrdia a profusão de enfeites que consideraram frívolos, e aí iniciaram-se grandes negócios à volta do corpo… e do lúdico. A Idade Moderna trouxe-nos os encantos da “Dolce Vita” com o aparecimento dos contos das “ Mil e Uma Noites” oferecendo ao mundo uma grande diversidade de sensações lúdicas e expressivas e aí surgiram novas associações de grande prazer (música manjares, etc…)Os árabes usavam o nu pintado para servirem de prazer nas grandes ceias, os persas com uma tendência para o maravilhoso com a Sherazade e tudo o que daí nos chegou até hoje, os haréns onde os prazeres do corpo eram altamente absorventes… e por aí fora… Também a influência dos estilos rócocó, Belle Époque...influenciou bastante o lúdico e os sentidos estéticos Assistimos ao grande BOOM dos anos 60 com os movimentos de libertação centrados no corpo, as mulheres queimavam soutiens, exibiam-se o mais desnudadas possível e reclamavam prazeres até então só atribuídos aos homens. . Na década de 80 o corpo lúdico foi explorado através da ideia de exibição, de marketing, de imagem, custe o que custar o corpo valeu pelo enfeite, pela roupa, o ouro nas mulheres e até nos homens, os excessos, enfim uma catadupa de coisas que valorizassem exteriormente como se fatidicamente se tivesse de chegar MUITO BONITO em apogeu ao fim do século. Este corpo e este lúdico que apareceu agora aqui desligado, e quase só social e anatómico é feito de alavancas ósseas articuladas pelas forças musculares, orientadas pelo cérebro e tem sido nestas últimas décadas objecto de grandes estudos.



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