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Velhas Histórias de Fantasmas Alemães e Portugueses
(Adalberto Dorth - Melo)

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(Veja outros assuntos tão interessantes quanto este no site http://adalbertoantunesdemelo.blogspot.com) Johan Wolfgang von Goethe e Camilo Castelo Branco.O primeiro, alemão, natural de Frankfurt,  nasceu em 1749; o segundo, português de Lisboa, em 1825.  Portanto, 75 anos separam um do outro.  Certo é,  que não se conheceram, pelo menos  no plano literário, já que Goethe faleceu em 1832, com 82 anos, ocasião em que Camilo contava com a tenra idade de 7 anos. Vê-se, pois, que Goethe certamente não sofreu influência de Castelo Branco.  Terá Castelo Branco, de seu lado, sido discípulo de Goethe?  Observa-se, entre eles, estilos diferentes, destacando-se o português (tido como um dos maiores vultos da literatura e dramaturgia da língua portuguesa no século XIX) como profícuo autor de peças teatrais, obras literárias e colunas jornalísticas, caracterizando-se pela sua mordacidade, ironia e prodigalidade em polemizar em qualquer área do conhecimento.E Goethe? Também autor de várias peças dramáticas, tendo como a principal, Fausto.  Destacou-se, ainda, no campo dos romances, contos, poesia, viagens e ciências humanas e naturais.  De todos os seus livros, "Afinidades Eletivas" é o mais rico. No enderedo, todos os personagens são distribuidos aos pares e ligados por atrações inevitáveis, numa visão de jogos de polaridade, encantamentos, repulsas, sexo e sentimentos, com profundas análises no aspecto moral e psicológico.  Vê-se, pois, o quanto Goethe estava à frente de sua época. São de sua autoria, ainda , a Teoria das Cores e Metamorfose das Plantas.  Classifica-se, pois, como um gênio universal, que extrapolou suas próprias fronteiras.Qual, pois o paralelo entre os dois?  A espiritualidade.  No caso do alemão, a intuição, já que  nos mostra,  relativamente à sua obra Afinidades Eletivas, por suas próprias palavras, que o constante estudo da Física, induziu-o ao título sugestivo. Observou, que na Física, muitas vezes, nos servimos de exemplos práticos para aproximar-nos do alcance da Ciência Humana, pretendendo-se, assim, também aplicar, num caso moral, uma fórmula química, sublimando-a à sua origem espiritual. Conclui seu pensamento relativo à obra-prima, afirmando que através dos serenos domínios do livre arbítrio, arrastam-se, incessantemente, os vestígios da sombria e impulsiva  necessidade, que somente com auxilio de uma força superior e, decerto, não nesta vida, serão completamente apagados.   Houve ainda, celébre caso de desdobramento espiritual, que oportunamente comentarei.  Por sua vez,  Camilo, tornou-se universalmente conhecido através da obra psicografada por Yvone Pereira, no Brasil, em 1946, denominada "Memórias de um Suicida", já que, tendo efetivamente se suicidado em 1890, manteve reiteradas comunicações do Além, com seu amigo Fernando Silva Pinto, desde 1906, todos documentados em cartas psicografadas,  culminando com o contato mediunico com Yvone A. Pereira, que se iniciou em 1926.  Memórias de um Suicida, onde o real nome do escritor foi alterado, talvez em vista as implicações jurídicas que o caso Humberto de Campos causou ao médium Chico Xavier, é obra básica para o estudioso do tema Suicídio.  Todos os críticos literário renderam-se à evidência  de estilo e,  sobretudo, a fatos narrados, onde datas e fatos são absolutamente reais. Sobre esses assuntos, se houver interesse, escreverei mais tarde.



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