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O Brasil, desde que obteve a sua independência até aos dias de hoje sempre teve um grande potencial econômico, rico em matérias primas, que possui uma das terras mais férteis do mundo. Uma industria em grande crescimento, financeiramente estável, graças ao plano real, a moeda brasileira conseguiu se manter estável nas cotações mundiais. Podia ser um grande país. Próspero, socialmente justo e seguro. Mas infelizmente, é um país onde a anarquia política reina, onde as pessoas se acomodam e permitem serem roubadas literalmente por um antro de criminosos de terno e gravata que caminham todos os dias para o Palácio do Planalto, os ricos exploram os pobres, as leis favorecem os criminosos, a burocracia é sinônimo de corrupção. “Tudo se dá um jeito!” – a célebre frase brasileira. Nem que seja para fugir aos impostos, roubar o patrão, o estado, enganar o comerciante, subornar o político, o juiz ou o policia. Mas quem são os verdadeiros preceptores desse “jeito”? Os mesmos que estão no poder político. Esses indivíduos que prometeram uma reforma estrutural do Brasil, dar casas dignas a mais de um terço da população que vive em favelas, que suscitar riqueza, crescimento econômico, mais justiça social, mais segurança, e aumentar a qualidade de vida dos brasileiros.Mas o que vemos neste grande país que é o Brasil, ou melhor, que podia ser um grande país se houvesse uma reforma política eficaz que ao invés de serem eleitos malfeitores que se apoderam das verbas públicas, eram eleitos políticos corretos que serviam a nação e o povo.E onde está uma reforma na Justiça, que privilegia o cidadão e não o criminoso. Uma reforma tributária justa para o cidadão e que favoreça a comunidade. Uma reforma nas forças policiais para que estas protejam o cidadão dos criminosos, uma reforma na saúde onde toda a sociedade é bem servida com médicos competentes e hospitais bem equipados. Onde está uma reforma na educação que aposte na formação acadêmica e forme pessoas altamente especializadas e não analfabetos funcionais, uma reforma urbanística que aposte na qualidade de vida dos cidadãos, e não no atual caos que muitas cidades brasileiras se encontram, e onde está uma reforma ecológica ou ambiental que proteja as demais florestas tropicais e que evite a sua desflorestação. Desde de 1988 a 1997 o Brasil perdeu cerca de 15 milhões de hectares de floresta. Um numero preocupante que ninguém quer saber, muito menos os políticos de Brasília. Se as cidades brasileiras fossem autônomas, mais facilmente geriam os seus impostos, combatiam a corrupção, asseguravam a segurança dos cidadãos e sobretudo dignificava o bem estar geral da população de cada cidade. Incutir em cada cidade e em cada cidadão o principio de responsabilidade social. Se cada cidade se desenvolver individualmente em 4 fases: -Socialmente, Economicamente, Ecologicamente e Culturalmente- Todo o país se desenvolverá e ficará mais prospero, mais justo, mais influente nas questões da geopolítica mundial. Para isso a criação de Cidades Estados é absolutamente necessária. Para passar de um Brasil (Des)Governado a Governado.

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