Psicologia - Afeição
(Hermant)
Em psicologia os termos afeição e afetivo são de grande importância. Enquanto todos os fenômenos intelectuais têm sido reduzidos pelos experimentalistas à sensação, assim também a emoção foi e está considerada como reduzível à simples afeição mental, o elemento do qual todas as manifestações emocionais são compostas ultimamente. A natureza deste elemento é um problema que tem sido provisório, mas não conclusivo, resolvido por muitos psicólogos; o método é necessariamente experimental, e todos os experimentos sobre sentimentos são peculiarmente difíceis. As soluções propostas são duas. Na primeira, todos os fenômenos da afeição são primeiramente divisíveis naqueles que são agradáveis e naqueles que são o reverso. As objeções principais a esta solução são que não explica a variedade infinita de fenômenos, e que negligencia a distinção que a maioria dos filósofos admite entre prazeres mais elevados e mais baixos. A segunda solução é que cada sensação tem sua qualidade afetiva específica, embora por causa da pobreza da língua muitas destas não têm nomeação. W. Wundt, Esboços da Psicologia (trans. O C.H. Judd, Leipzig, 1897), propõe que nós podemos agrupar três sentidos afetivos principais, cada um com seu negativo, todas as variedades infinitas em questão; estas são (a) prazer, ou ao menos agradabilidade, e descontentamento, (b) tensão e relaxamento, (c) excitamento e depressão. Estas duas visões são antitéticas e nenhuma solução foi encontrada.
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