Sirva-se do Bem!
(Eduardo Gonçalves da Silva)
“Sirva-se do Bem!” Às vezes ficamos tão desesperados com a maldade existente no mundo. Às vezes ficamos perplexos com a falta de compaixão que parece cobrir toda a sociedade como um véu negro de perversidade. É comum, hoje em dia, ouvirmos as pessoas usarem a expressão “É o fim dos tempos!” – com a intenção de demonstrar que vivemos um período tão agudo de iniqüidade e sofrimento que não há mais esperança. Dizem como se o Bem tivesse sido subjugado pelo Mal e nada mais houvesse que não fosse abatimento, agonia e ignorância. Como se do horizonte apenas a noite cerrada surgisse. Isso não é verdade! É evidente que se procurarmos o Mal o encontraremos em toda parte. A maldade habita os nossos corações e está presente no universo como uma força poderosa. Capaz de destruir o indestrutível... De macular o imaculado. Ocorre também que: “Das trevas fez-se a Luz!”. Portanto, ao buscarmos o Bem igualmente o encontraremos. A bondade também faz parte da essência humana e está intrínseca em nossa alma e nos nossos corações. Na verdade, ambos, o Bem e o Mal estão dispostos no universo, de modo a nos permitir escolher entre um ou outro. Alias, na História da humanidade sempre encontraremos períodos em que o Mal se manifestava como sendo a única força existente. Períodos que assinalavam para a aniquilação total da raça humana. Mas a própria História nos revelou que isto não era verdade. O manifesto do mal é que é sempre mais turbulento. Talvez por ter a sua origem no ódio e na ira, a maldade se sobressai demonstrando mais força. Já a revelação do Bem é pacífica e ordeira. Plácida, a bondade amaina os corações e purifica o espírito pondo fim a aflição. Você é capaz de imaginar que no mesmo tempo em que viveu Hitler e o Nazismo, com suas teses racistas e anti-semitas, também viveu Mahatma Gandhi, o grande pregador, na era moderna, do princípio da não-agressão e não-violência. Um momento da história humana em que só se ouvia o ecoar das bombas, os gemidos de dor e angústia. Quando se acreditava – e razões existiam – que o Mal, encarnado em um homem, havia dominado o Bem e subjugado a esperança daqueles que acreditavam e esperavam um mundo melhor para todos. Mas não subjugou. Novamente da “Trevas fez-se a Luz!”. A humanidade alinhou-se ao Bem e venceu. Portanto, lembre-se: quando tudo lhe parecer escuridão, dor e opressão, olhe atentamente e procure a Luz. Você a encontrará. Sirva-se do Bem, sempre! Ele é, e sempre será, uma opção.
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