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A Igreja do Diabo
(Machado de Assis)

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E se todos os conceitos sobre o certo e o errado de repente se alterassem? O que aconteceria com o mundo? Machado de Assis, no início do século XX, pensava sobre a moral da sociedade e escreveu um dos mais curiosos de seus contos: A Igreja do Diabo.
Nele, o diabo monta sua igreja e ganha adeptos diariamente. Não mais regras restritivas, mas ao contrário, um hedonismo absoluto. Pelas leis do diabo, o mais importante é obter prazeres de todos os tipos e não há porque comportar-se eticamente nos negócios ou na política. Se houver condições de sair ganhando, ainda que de forma pouco honesta, para essa igreja é válido.
Também não seria mais necessário ajudar os demais, ou preocupar-se com amigos e parentes. Que cada um cuide de si, diriam os sacerdotes da igreja do diabo.
Com o tempo, entretanto, por mais engajadas que estivessem ao novo credo, as pessoas começaram a burlar tais leis. Discretamente, passaram a dar esmolas a algum pobre, escutavam atentamente os lamentos dos conhecidos e ofereciam ombro e amizade. Também os casais, evitavam trair seus pares e negociantes e políticos honravam seus compromissos, mesmo que dissessem seguir à risca a lei hedonista de satã.
O que Machado revela, portanto, é que todos temos facetas e oposições em nossa alma: podemos ser amorosos com alguns e irados com outros; honestos em certas circunstâncias e enganar em outros aspectos. Seja qual for a lei, portanto, jamais poderá compreender essa disparidade da essência humana. A lei escolhe um lado da oposição como certo e o outro como errado, mas nosso coração reúne ambos os aspectos sempre.



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