Os olhos são pela ginástica ocular
(Ursula Von Zehmen)
O mais importante dos órgãos, são os olhos. A sua complexidade e delicada estrutura só pôde ser criada pela Providência sábia da Natureza. Os olhos parecem as janelas do corpo. Através delas, o homem interno estabelece contacto com o exterior, obtendo assim as impressões que determinam o seu próprio valor compreensivo da vida. Há muitas pessoas que olham, sem distinguir o que têm diante. Os olhos são os intermediários entre nós e o nosso próximo, como também entre o ambiente que nos rodeia. A nossa visão permite-nos orientarmo-nos no mundo. Reconhecemos pela vista o ambiente que nos rodeia, quer esteja perto ou distante. Pelo brilho dos olhos, conhece-se o estado de saúde espiritual, mental ou físico da pessoa. Na íris pode-se descobrir a essência do mal e a natureza da doença. Quantas vezes a natureza da doença, longe de ser de ordem física, é antes uma doença moral, devido ao homem interno não poder estabelecer contacto normal com o mundo externo, pela deficiência do seu poder visual, através das suas janelas! À maneira de uma fonte inesgotável, brota dos olhos a expressão de saúde ou de doença, de inteligência ou de loucura, de amor ou de ódio. As emoções puras ou impuras da alma refletem-se nos olhos, compreensíveis para todos os homens e atuando igualmente sobre todos. As cores são para o órgão visual semelhantes ao som para o ouvido, o perfume para o olfato e o tacto para perceber a expressão da vida, fonte imperecível do supremo bem. Os olhos transformam o mais sublime dos gozos espirituais - a percepção da luz-cor - em conhecimento e compreensão, que é consciência do ser humano e atributo do superior. O Naturismo e a Ginástica Ocular começaram a sua marcha vitoriosa pelo mundo. Os seus grandes êxitos e ainda a sua maior necessidade, experimentada pelas massas populares, favorecem a sua penetração compreensiva. Cada um de nós comprova, entre os nossos familiares e no círculo das nossas amizades, como a saúde e a faculdade visual perdem os seus atributos, assenhoreando-se a decadência do órgão que, pela sua importância e imprescindível necessidade, deveria merecer a maior atenção e a maior soma de proteção por parte de cada pessoa. Nas cidades, os olhos das crianças não têm ocasião de ver as grandes distâncias. Pior é nas escolas, em que, durante horas, os olhos estão fixados sobre os livros colocados a pouca distância, em vez de se moverem com inteira liberdade. A decadência da faculdade visual, na atual juventude, é um fato elucidativo de fácil comprovação. Vêem-se muitas crianças e jovens que usam óculos. Os nossos avós nunca usaram óculos e, gozando de saúde perfeita, chegaram a uma idade avançada. É incontestável como a saúde e o poder visual, assim como os olhos e os demais órgãos do corpo, estão em íntima conexão orgânica. Não se pode considerar completamente saudável a pessoa que usa óculos. É tão íntima e estreita a correlação entre a força visual e a capacidade capacidade mental e a fisiologia orgânica da pessoa, que, ao estar afetada a visão, perturba não só o rendimento mental, mas também afecta diretamente o processo metabólico em geral .Uma demonstração do estado decadente da saúde na atualidade, é a imensa quantidade de óculos que se vêem em uso. É tão raro conhecer uma pessoa que nunca tenha usado lentes!
É fato comprovado que a faculdade visual de cada pessoa não é sempre a mesma. A precisão ou nitidez visual varia continuamente. A maioria das pessoas não se compenetrou ainda desta verdade, porque não lhe prestou a devida atenção, ou não observou que, quando estamos descansados pela manhã, a nossa visão é mais nítida e melhor do que à noite, ao deitar.
Geralmente a satisfação de ver muito melhor nos é proporcionada em dias passados no campo, ao ar livre, e que nos fazem regressar contentes ao lar. Conforme for o estado físico da pessoa, este benefício persiste por vários dias.
São importantes as palavras dum mestre de oftalmologia, o médico Dr. Bates, que escreveu o seguinte: «O maior criminoso contra a humanidade foi o inventor dos óculos.» O Dr. Bates estudou profundamente este assunto e dedicou toda a sua vida à tarefa de encontrar formas e caminhos naturais para remediar os defeitos oculares, principalmente os da refração, sem fazer uso de drogas de espécie alguma.
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