BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Janelas da alma
(João Jardim; Walter Carvalho)

Publicidade
O conceito de realidade vem embasado naquilo em que se acredita; não que se esteja falando em fé, mas naquilo que conseguimos captar com os nossos sentidos. Portanto, recortar o observador ou aquele que sente a realidade dela mesma não faria sentido. Coisas, objetos e pensamentos sem algo ou alguém para significá-los deixa de ter valor, coisa que só pode ser dada a algo ou alguém, por outro, de acordo padrões estabelecidos.O fato porém de se considerar a realidade como um processo que surge da interação entre observador e observado, não excluirá o outro fato de que nesse processo de captação da realidade as percepções possam diferir de um observador a outro. Primeiro que temos o fato de que enquanto em alguém um determinado sentido está mais aguçado, em outra pessoa já temos um cenário diferente, ou seja, a mesma situação pode ser distorcida em função das ferramentas usadas para percebê-la. Depois que, ninguém está isento de neste processo acabar manipulando o processo de percepção de acordo aquilo que ele já conhece. Ou seja, o contexto modificará sua visão da realidade.Após a realidade ser condicionada pelas estruturas intelectuais do indivíduo, vem então, formas de reproduzi-la. Nem sempre essa reprodução é fiel e portanto cópia, principalmente porque se evolui no processo de reprodução. Visto isso então, podemos dizer que o indivíduo é capaz de a partir de sua vivência, estilizar a realidade a seu melhor proveito ou simplesmente a sua conveniência, portanto conhecimento é uma representação construída pelo sujeito.inda jovens muitas informações nos são passadas, ou pelos indivíduos que nos cercam ou mesmo pela própria percepção que passamos a ter das coisas. Portanto o mundo que este indivíduo usufruirá, vai depender de que estruturas lhe foram permitidas desenvolver para que com essas ele pudesse determinar o seu papel. A medida então que ele interage com o mundo muitas serão as vivências obtidas, estas se acumularão trazendo então a construção do conhecimento em uma ou outra área. Em determinados momentos, experiências acabam por se repetir e ocorre a percepção da existência de padrões que regem algumas coisas. Na visão empirista, que é a mais empregada não só na educação, mas em todo o processo onde se deseja o conhecimento, o sujeito fica apto a se tornar receptor das informações, não importando necessariamente o fato deste já possuir uma estrutura que merecia destaque e que estas poderiam até atrapalhar essa digestão de conhecimento se este entrar em choque com o já conhecido. Numa visão contrária, o apriorismo deixa o sujeito trabalhar estas estruturas e espera o retorno de algo que talvez nem tenha sido investido, é algo como um jogo de erros e acertos onde não se pode errar. Essas duas visões pecam uma no que tem de excesso na outra, enquanto falta valorização, diálogo, contextualização na visão empirista, a apriorista não se rende a capacidade de uma autoconstrução orientada, visto que assim obteríamos troca de conhecimento entre os indivíduos envolvidos no processo de aprendizagem. Numa terceira visão, conhecida como construtivista, visa-se exatamente união das duas anteriores, estando assim o sujeito apto a conhecer de maneira que se saiba por onde trilham através da orientação. Onde também quem ensina tem o dever de se permitir aprender.



Resumos Relacionados


- Id, Ego E Super Ego

- Pedagogia Da Conscientização

- Considerações De Piaget Em Relação Ao Processo De Aprendizagem

- Um Outro Olhar

- Conceptualismo - O Segredo De Deus - Ii



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia