Teoria Cordelista IV
(Anônimo)
Teoria Cordelista IV4. Moirão de Sete Pés O Moirão de sete pés é o mais usado atualmente. Formado por uma estrofe de sete linhas, cabendo, ao iniciante, a formação de cinco versos, isto é, os dois primeiros e os três finais; enquanto a cargo do segundo cantador ficam os versos de ordem três e quatro. Os pernambucanos Agostinho Lopes dos Santos e José Bernardino de Oliveira assim iniciam um duelo: A.L. Não vã você achar ruim Este Mourão a doer! J.B. Eu acredito, Agostinho Naquilo que posso ver! A.L. Companheiro, não se gabe, Que a pessoa que não sabe, Agrava a Deus sem querer! Esse gênero pode ser cantado por três violeiros. Pedra Azul inicia: Vou dar começo à questão Pra ver quem ganha no fim! Canhotinho, referindo-se a Severino Pinto, que tomava parte da porfia, foi mais agressivo: Eu morro e não tenho medo Dum Pinto pelado assim! Pinto, que não perdoa, finalizou violento: Sou pelado, sem canhão, Por causa de um beliscão Que tua mãe deu em mim!
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