Tevez e Saviola querem revanche na Copa América
(Luis Ampuero)
Tevez e Saviola querem revanche na Copa América BUENOS AIRES (Reuters), 23 de junho - Javier Saviola e Carlitos Tevez sabem que a Copa América na Venezuela será a grande chance de curar a ferida causada pela última edição disputada no Peru, na qual a Argentina perdeu o título para o Brasil nos pênaltis.Naquela edição em 2004, a Argentina ganhava por 2 x 0 e caminhava para conquistar sua 15ª Copa América. No entanto, com um gol de Adriano nos acréscimos, o Brasil empatou para depois se impor na cobrança de pênaltis e conquistar seu sétimo título continental."Ganhar a Copa", responderam Saviola e Tevez ao serem perguntados, recentemente, qual era seu principal objetivo depois do último amistoso da Argentina, que venceu a Argélia por 4 x 3 em Barcelona."Quero ir a Venezuela para ganhar a Copa América, que ficou atravessada no Peru", disse Tevez, ídolo do Boca Juniors e do Corinthians, que recentemente foi decisivo para evitar o rebaixamento do West Ham para a segunda divisão do Campeonato Inglês.Saviola, cujo contrato com o Barcelona termina em 30 de junho, poderia chegar à consagração na Venezuela em um momento de maturidade - tem 25 anos - e com a experiência que acumulou em quase sete anos com a seleção argentina.Apesar de não saber em qual clube jogará, Saviola confessa que está "com a cabeça na Venezuela"."Não me tira o sono saber onde vou jogar, mas, assim como meus companheiros, minha cabeça está na Venezuela", declarou.Sobre as possibilidades de sua seleção, o veloz atacante explicou que o técnico Alfio Basile "levará uma grande equipe, o que faz da Argentina uma séria candidata ao título". "Tenho vontade de jogar e isso é bom porque com os anos consegui a tranqüilidade necessária para não me sentir pressionado nem pela paixão nem pela ansiedade", explicou.Por sua vez, Tevez, apelidado de "Apache" por ter nascido no bairro pobre de Fuerte Apache, em Buenos Aires, terá uma nova oportunidade para repetir as grandes atuações que o colocaram entre os melhores jogadores argentinos. Aos 23 anos, o atacante do West Ham disse que não consegue tirar da cabeça o sentiu após a derrota na final para Brasil."Tínhamos a Copa levantada e nos roubaram das mãos. Para um jogador, isso é difícil", repetiu Tevez.Saviola e Tevez têm várias coisas que os unem profissionalmente, apesar de o primeiro ser quase três anos mais velho.Saviola começou sua carreira no River Plate, onde estreou em 1998, três anos antes de Tevez debutar por outro time poderoso da Argentina, o Boca Juniors.Os dois são atacantes velozes, ágeis e de grande força física, apesar de não serem altos.Ambos jogaram seu primeiro Mundial na Alemanha, em 2006, onde se destacaram e marcaram gols quando estiveram em campo, gerando o pedido de torcedores e especialistas para que fossem titulares nos jogos seguintes.A primeira pergunta que surge quando Tevez e Saviola têm de enfrentar marcadores de mais de 1,80m de altura é se vão suportar o choque físico com o rival, o qual terminam superando.Com relação à técnica, os dois são especialistas em desarmar seus adversários e imprimem velocidade a seus ataques. O que os transforma em dois atacantes difíceis de se marcar.O exemplo mais claro aconteceu no confronto entre Argentina e Brasil, quando Saviola passou facilmente por Roberto Carlos e Roque Júnior na mesma partida.Os dois também estão de acordo ao dizer que "na seleção jogo até de goleiro se o técnico me pedir".Ambos se encontrarão na Copa América, que será disputada na Venezuela, onde prometem utilizar todas as armas para tirar o gosto amargo que ficou na boca desde a final no contra o Brasil, no Peru.
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