O Amor e a paixão
(Revista Al Frente; Héctor Massat)
"A paixão é fogo passageiro/ que com a brisa se apaga/ o amor é a premissa que devemos aprender/ pois ainda que tenha calor/ a paixão não é amor" Ao longo da história a paixão e o amor estão diretamente relacionados, porém precipitadamente, porque não se preocupou em analisar que a paixão é sofrimento e o verdadeiro amor é totalmente o contrário. Quando uma pessoa ama de verdade é totalmente feliz e a felicidade é um estado de ânimo incomparável, é sentir-se pleno, cheio de alegria, alegre e criativo. Justamente os grandes dramas desta vida acontecem quando a paixão domina o instinto das pessoas. Quantas vezes escutamos que o crime foi passional? Ou seja, uma reação espasmódica; o contrário acontece no amor, quando se ama alguem verdadeiramente, compreende e perdoa. A paixão é pura soberba, o amor é todo humildade e somente o humeilde tem projeção nesta vida, nada que esteja relacionado a soberba conduz a um porto seguro. Os casais de namorados se procuram permanentemente porque necessitam um do outro em todo momento, se tornam companheiros incomparáveis em todas as horas, consequentemente em compartilhar as coisas simples da vida cotidiana, as coisas importantes e também, porque não? as relações intimas, e ali sim jogam a paixão, porém isso só pode durar um pequeno momento, o que prevalece é o amor para poder suportar as 23 horas depois do sexo. Então se deve interpretar que o amor precisa da paixão, mas da paixão bem entendida, não da paixão fundamentalista do tipo se não for meu (ou minha) não será de ninguém. "Se tem um amor/ deixe-o voar/ se le volta ao ninho/ é seu/ se não regressa/ nunca foi seu"
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