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Antimatéria ( Mega Arquivo )
(Carlos Rossi; Super)

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Física- Em busca da antimatéria
Em um depósito em Genebra na Suíça está guardada uma pequena e terrível massa cuja força explosiva é 100 vezes maior que a do urânio com o qual são preparadas as bombas atômicas. A antimatéria por enquanto não oferece perigo por ser usada em quantidades insignificantes, porém em grandes quantidades de antimatéria representarão para a humanidade uma fonte de energia ainda impossível de calcular. A idéia de que ela pudesse existir surgiu no final dos anos 20 e seu pai foi o físico inglês Paul Dirac (1902-1984) . Já havia sido divulgada já a algum tempo a teoria da relatividade cuja qual Albert Einstein ensinou que matéria e energia são intercambiáveis ou seja, podem se transformar uma na outra. As experiências de Dirac eram teóricas, mas o físico americano Carl Anderson , quando fazia experiências com radiação cósmica , conseguiu demonstrar que os antielétrons existiam de fato. Tais partículas recebiam o nome de pósitrons e Anderson ganhou por isso um prêmio Nobel em 1936. A descoberta seguinte foi que todas as partículas têm sua correspondente antipartícula, havendo os antiprótons , antinêutrons e etc. São eles os formadores da antimatéria e já é possível produzi-las em laboratório e em condições controladas. Para Dirac, é mera casualidade o fato de a Terra ter sido formada de matéria e não antimatéria e achava que era possível ocorrer o contrário com outros corpos celestes se um elétron colidir com um pósitron, ambos se aniquilariam mutuamente e suas massas combinadas liberariam como energia em forma de raios gama. Os primeiros radiotelescópios instalados a bordo de satélites artificiais permitiam descobrir que no universo não há tantos raios gama como se imaginava . Os resultados obtidos até agora não indicam que a Via Láctea possa ter mais do que uma milionésima parte de sua massa constituída de antimatéria. Um eventual choque de anticorpúsculos com o planeta produziria uma explosão equivalente a de uma bomba atômica. Teria sido isso o que aconteceu no começo do século na região siberiana de Tunguska, cuja destruição muito se falou sem porém se descobrir o que realmente aconteceu. As investigações e aplicações da antimatéria estão ainda apenas no início.



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